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Notas roqueiras: Subalternos, Troops of Doom, Surfe Contra o Fascismo...

Combate Rock

25/06/2020 21h49

 

– No próximo dia 9 de julho o Quintas & Quintais apresenta uma live porrada com os músicos Deedy e Coelho, da banda Subalternos. Deedy (voz/violão) e Coelho (guitarra) prepararam um set list irado para os fãs do grupo que curtem o bom e velho punk rock. Influenciados pelo punk inglês com levadas do rock brazuca dos anos 80 o Subalternos tá na estrada desde 2015. A sonoridade dos caras é alicerçada por bateria e baixo coesos, riffs contagiantes, vocal seguro e letras cabeça, sem serem cabeçudas, falando de questões sociais. O tempo de estrada pode ser curto, porém o quarteto (completam a banda o batera César Ferreira e o baixista Juliano Fortunato) é formado por músicos experientes. O vocalista Deedy já integrou as fileiras da icônica 365 e atualmente também é guitarrista do lendário Garotos Podres. Em 2017 o grupo lançou o debute "Nunca pare de lutar", Rotten Records, o qual gerou o clipe "Aos verdadeiros", disponível nas plataformas digitais.  Um dos momentos emblemáticos da curta, mas fulgurosa trajetória do quarteto, rolou em 2018 quando se apresentaram no Rebellion Festival, na cidade inglesa de Blackpool. Em 2019 lançaram o EP "No Borders" que contou a participação das bandas britânicas Resistance 77 e Drongos For Europe e da brazuca Fibonattis. No set list da live Deedy e Coelho não deixarão  de fora "Aos Verdadeiros", "Nunca Pare de Lutar", "Dia de Decisão", "Cerveja", "Caminhos" e muito mais. Então se liga nessa. Live com Deedy e Coelho, da banda Subalternos, rola nas redes sociais do Centro Cultural Penha, dia 9 de julho, ás 20 horas.

@centroculturalpenha
– Jairo "Tormentor" Guedz, integrante do The Mist e membro da formação original do Sepultura, apresenta a banda de death metal The Troops of Doom, que busca resgatar a essência do estilo feito na década de 1980. "A ideia é explorar uma sonoridade mais primitiva, que transporte o ouvinte para aquela época quase de forma nostálgica", explicou o guitarrista. Já o vocalista e baixista Alex Kafer (Enterro, Mysteriis, Explicit Hate e ex-Necromancer) acrescenta: "Acredito que o 'start' para este projeto tenha sido a participação de Jairo no show do Enterro, outra banda que faço parte. No fim do ano passado, convidei-o para tocar a 'Bestial Devastation' quando estávamos fazendo a abertura para o The Mist. Tocar este clássico ao lado do próprio compositor foi um momento especial. Porém, mais especial ainda é estar neste projeto ao lado dele". Junto aos dois estão o baterista Alexandre Oliveira (Raising Conviction, Tianastácia e Southern Blacklist) e o guitarrista Marcelo Vasco (Mysteriis e Patria), este também conhecido mundialmente pelo trabalho como artista gráfico. "Jairo e Alex foram os idealizadores, mas logo me chamaram para fazer parte da banda. A experiência está sendo especial para mim, pois aqueles discos da primeira fase do Sepultura obviamente foram parte da minha escola no mundo do metal", revelou Vasco.
– Em tempos difíceis, quando é preciso lutar pela democracia todos os dias, muita gente se omite no começo. A coisa fica feia e, lentamente, as vozes começam a gritar. O silêncio da classe artística contra o bolsonarismo fascista incomoda muito, apesar de uns poucos se levantarem contra a onda ultraconservadora – sempre no underground, com punks e bandas hardcore. As bandas de surf music brasileiras entraram na luta com o lançamento de uma coletânea, "Surf Music Contra o Fascismo", inspirada na iniciativa surgida no México com a coletânea ""Olas Rebeldes". Quem tomou a frente do evento foi a Orleone Records, que reuniu 13 bandas. Participam do álbum os grupos Kingargoolas, Jubarte Ataca, Sangue de Androide, Araras Negras, The Almighty Devildogs, Hitchcocks Hitchcocks, Wood Surfers, Terremotor, Light Strucks, Reverendo Frankenstein, Drakula, Búfalos D'Água e The Mullet Monster Mafia. Escute em https://open.spotify.com/album/3bSOSz3YZXOtxN0EK3eyfC

 

 

 

Sobre os Autores

Marcelo Moreira, jornalista, com mais de 25 anos de profissão, acredita que a salvação do Rock está no Metal Melódico e no Rock Progressivo. Maurício Gaia, jornalista e especialista em mídias digitais, crê que o rock morreu na década de 60 e hoje é um cadáver insepulto e fétido. Gosta de baião-de-dois.

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O Combate Rock é um espaço destinado a pancadarias diversas, com muita informação, opinião e prestação de serviços na área musical, sempre privilegiando um bom confronto, como o nome sugere. Comandado por Marcelo Moreira e Mauricio Gaia, os assuntos preferencialmente vão girar em torno do lema “vamos falar das bandas que nós gostamos e detonar as bandas que vocês gostam..” Sejam bem-vindos ao nosso ringue musical.
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