Maracanã, 70 anos: palco máximo da bola e do rock
Marcelo Moreira
Paul McCartney, Frank Sinatra, Guns N'Roses, Judas Priest, Queensryche, Sepultura e mais um monte de gente de alto calibre dividiram o gramado do Maracanã com alguns dos maiores craques do futebol.
Aos 70 anos, o estádio mais famoso do mundo, segundo os cariocas e ingleses, foi palco também de algumas das maiores comemorações da música.
Tá lá, registrado no Guinness Book, o livro dos recordes: o maior público pagante de um único show de rock ocorreu em 1990, na primeira passagem de Paul McCartney pelo Brasil, com 184 mil pessoas, superando os 150 mil de Frank Sinatra, em 1980.
Um golaço digno de uma enorme placa. Mais do que um templo do futebol, o Maracanã se tornou um palco dos megaespetáculos, concorrido, respeitado e desejado. Seria a casa definitiva do Rock in Rio se não houve limitações físicas e arquitetônicas para a infraestrutura gigante necessária para os shows.
Quem assistiu ao concerto beneficente em homenagem, a Freddie Mercury, em 1992, ou o Live Aid, em 185, ambos no estádio de Wembley, em Londres, ficou estupefato pelo mar de gente nos dois eventos superlotados. Entretanto, nada é comparável aos superlotados shows de McCartney, Sinatra, Rush e mesmo The Police. O Maracanã é insuperável até nesse quesito.
Os críticos vão dizer que é impossível ver um shows de forma decente e escutar o som como se deve – algo recorrente em relação ao estádio do Morumbi. Ok, a construção não foi feita para shows de rock, mas e daí? Quem viu Guns N'Roses e Judas Priest no Rock in Rio II, em 1991, certamente relevou tais "defeitos" e vai levar para sempre as cenas memoráveis daquele evento.
Assim como o Pacaembu, o Maracanã está na histórica do rock brasileiro. É o palco máximo de eventos superlativos que ajudaram a consolidar o Brasil como destino necessário e obrigatório para as maiores estrelas do show business.
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