'Crypta não é um recomeço, mas uma nova vida', diz Fernanda Lira
Marcelo Moreira
A novela separação da banda Nervosa terminou bem mais rápido do que imaginávamos e de uma forma bem diferente do que estamos acostumados. Em uma entrevista ao vivo no Instagram, concedida ao apresentador Julio Feriato, do Heavy Mation, a cantora e baixista Fernanda Lira falou sobre tudo e deu um exemplo de como conduzir um rompimento profissional sem grandes crises.
Foi a sua primeira manifestação oficial a respeito de sua saída da Nervosa. Antes, apenas um breve texto nas redes sociais informando que estava de volta após um breve retiro após o anúncio da separação.
Bem humorada, mas serena, Fernanda foi elegante e respeitosa ao falar da ex-companheira da banda Prika Amaral, que fundou o trio feminino paulistano.
"As coisas não estavam bem, o desgaste estava bem evidente dentro da banda e a minha decisão não foi tomada de uma hora para outra. As três integrantes estavam cientes do que poderia acontecer. Não houve briga, msa era uma situação que incomodava", disse a cantora.
Não houve propriamente uma negociação, mas um consenso sobre o que aconteceria. "Não houve combinação para a saída da banda ao mesmo tempo. Eu e a Luana [Dametto], por razões diferentes, anunciamos as nossas saídas no mesmo dia. Talvez tenha sido melhor assim."
Ainda existem questões burocráticas para formalizar a sua saída da Nervosa, e por conta disso ela ainda mantém contato com Prika. Apesar do desgaste na relação profissional de nove anos, Fernanda não descarta uma normalização da relação coma ex-companheira no futuro. "No momento todas nós precisamos de um tempo pra seguir em frente e fazer outras coisas, mas não creio que haja empecilhos para que, no futuro, voltemos a conversar numa boa."
Saindo do "retiro", é hora de dar conta do novo projeto, o Crypta, banda de death metal que formou com Luana e outras duas meninas, as guitarristas Tainá Bergamaschi e a holandesa Sonia Anubis.
"É uma ideia antiga, que começou meio como um projeto meu e da Luana para fazer algo um pouco diferente da Nervosa. Agora se transforma em banda, com nome e tudo, orientado mais para o death metal, com outra abordagem lírica e um som bem agressivo", diz Fernanda.
Com o astral renovado e uma empolgação evidente, a baixista e vocalista já projeta uma agenda cheia de shows ao fim da quarentena e revelou que já existem algumas músicas quase prontas. "Estamos felizes como as coisas estão se encaixando de forma rápida, com um bom entrosamento entre nós. Há muita vontade em fazer com que as coisas deem certo."
E sobre a nova formação da Nervosa, que também foi rápida em se recompor? "Que bom que as coisas lá foram rápidas. Conheço a Diva Satanica, a cantora, e a baixista Mia Wallace. Já nos cruzamos em turnês e festivais na Europa e sou fã das duas. São mulheres engajadas, inteligentes e ótimas musicistas, o que me fez admirá-las."
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