Mortes do dia: Andy Gill (Gang of Four) e John Pappé (D.R.I.)
Marcelo Moreira
– Entre as bandas inclassificáveis e maravilhosas, o Gang of Four era a mais eclética. Fazia som pesado, mas também sabia entreter e colocar a galera na pista. Tinha muito groove em suas melodias, e os riffs percussivos e solos memoráveis de guitarra surpreendias aqueles que achavam que era apenas uma banda pós-punk. Andy Gill, o guitarrista frenético, era uma usina de riffs e tinha marcações tão precisas que praticamente conduzia a banda. A morte de Gill, aos 64 anos, foi anunciada neste sábado, 1º de fevereiro. A mulher do músico, sem especificar, afirma que ele apresentava problemas respiratórios graves desde o final do ano passado. Gang of Four nasceu em 1977 e foi considerada pela revista Rolling Stone como "a melhor banda politicamente motivada do rock & roll," e "Entertainment!", ainda é seu disco mais emblemático, "combinando as guitarras alucinadas do punk com um quê do funk, do disco, do dub", de acordo com a revista.
– Outra morte no rock é a de Josh Pappé, conhecido por seus trabalhos com as bandas pesadas D.R.I. e o Gang Green. Ele tinha 53 anos. Nem a família nem a banda se manifestaram ainda sobre a morte, e a causa também não foi informada. Nascido em 30 de maio de 1966, Josh Pappé fez parte da época mais agressiva do D.R.I. depois de se destacar na cena punk norte-americana. Ele tocou no grupo entre 1983 e 1984 e de 1985 a 1989. Gravou os álbuns "Crossover" (1987) e "4 of a Kind" (1988), além do EP "Violent Pacification" (1984). Seu jeito de tocar baixo influenciou uma geração de músicos do hardcore ao combinar riffs marcantes e distorcidos, quase como se fosse uma guitarra. Transformou o instrumento quase em uma serra elétrica e adorava tocar em alto volume.
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