'Estátuas da Liberdade' têm de ficar de pé: são o símbolo da ignorância
Marcelo Moreira
As lojas Havan são um inegável sucesso comercial no sul do Brasil e no interior de São Paulo, especialmente em áreas onde predominam o conservadorismo e a ostentação. Até aí, nada contra. Há consumidor para tudo e todos os gostos, mesmo que os preços da cadeia costumem ser mais altos que os da concorrência.
Suas estátuas da liberdade nos terrenos da frente em suas lojas de beira de estrada costumam ser um monumento à breguice e ao caipirismo.
Depois dfa eleição de 2018, também se tornou uma ode à ignorância, já que o proprietário defende as ideias mais retrógradas que existem, é um capitalkista predatório que tem pouco respeito pelos direitos trabalhistas e humanos. Politicamente, é lamentável, pois suas ideias se aproximam dos que defendem o autoritaristarismo e medidas fascistas.
Admitindo a hipótese de que a queima de uma estátua da liberdade em São Carlos (SP) tenha sido um ataque de vandalismo e terrorismo – até o momento, começo da noite de 31 de dezembro, não havia confirmação da motivação do ato -, só temos a lamentar, já que tal coisa será utilizada pelo lixo da extrema-direita como "exemplo" de comportamento violento da direita.
Terrorismo de esqquerda contra os lixos da direita e da extrema-direita é burrice. É uma forma de "legitimar" o comportamento asqueroso dos fascistas. É tudo o que eles querem. Igualar-se a esse corja de dejetos humanos é um erro estratégico e um enorme desserviço à resistência ao mundo bolsonaro.
Além do mais, é necessário que as estátuas permaneçam em pé e inteiras, pois elas são o maior símbilo da ignorância em nossos cotidiano.
Todas as vezes que passamos em uma estrada e vemos a estátua em frente a uma loja da Havan precisamos gargalhar mundo, não só pela breguice mas pelo sómbolo da idiotice política e social de quem é dono e de quem se sujeita a entrar no templo da ignomínia e da ostentação.
Uma vez, pro extrema necessidade, precisei recorrer a esse tempo de breguice e asco na loja de São José do Rio Preto (SP). Era sábado de carnaval e era a única loja do outro lado da rodovia, perto de onde eu estava que estava aberta. Até então eu desconhecia o legado e os bastidores do que significava aquela loja pomposa, cara e com funcionários que atendiam mal. A impressão que tiv do ambiente não foi boa – e pior ainda do tipo de produtos que vendia.
Por razões mais do que óbvias, hoje eu passo longe dessa marca e de suas lojas. Mas deploro o suposto ataque à estátua. Não é o caso de devolver na mesma moeda o nojento terrorismo que os extremistas de direita estao propondo. As estátuas precisam ficar de pé ara lembrar a todos que são o símbolo da ignorância em nossos dias.
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