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Marie Fredriksson, do Roxette, morre aos 61 anos

Combate Rock

11/12/2019 17h00

Do site Roque Reverso

Marie Fredriksson (FOTO: DIVULGAÇÃO)

Marie Fredriksson, vocalista da dupla Roxette, morreu na segunda-feira, 9 de dezembro.  A cantora sueca tinha 61 anos e enfrentava um câncer no cérebro desde 2002.

A morte de Marie foi divulgada inicialmente pelo empresário da vocalista. Em nota divulgada nesta terça-feira, 10 de dezembro, ele destacou que ela enfrentou "17 anos de uma longa batalha contra o câncer".

O eterno parceiro de Marie no Roxette, Per Gessle, lamentou a morte de Marie em uma mensagem publicada nas redes sociais. "Não tanto tempo atrás, passávamos dias e noites em meu pequeno apartamento compartilhando sonhos impossíveis. Estou honrado de ter compartilhado seu talento e generosidade.
As coisas nunca mais serão as mesmas."

Marie nasceu em 30 de maio de 1958, na Suécia, e iniciou sua carreira nos Anos 80. Em 1986, ela decidiu se aliar a Gessle, formando o Roxette e lançando o primeiro álbum.

Em 1988, a dupla voltou ao estúdio e gravou um segundo álbum, "Look Sharp!".

O álbum teve como primeiro single de sucesso a música "The Look", que trazia o Roxette com uma roupagem rock, com um som diferente e mais pesado do que o estilo que seria o definitivo da banda nos anos seguintes.

No mesmo álbum, outros sucessos, como "Chances", "Dressed for Success", "Listen to Your Heart" e "Dangerous", foram essenciais para formar o público do Roxette e levar a dupla para um estrelato invejável.

Com uma voz excelente e grande carisma, Marie Fredriksson era praticamente a cara do Roxette, chegando a ser confundida muitas vezes por leigos como a "cantora Roxette".

Em 2002, Marie foi diagnosticada com câncer no cérebro e passou por um longo tratamento. Em 2009, ela chegou a fazer uma volta discreta aos palcos, mas, em 2016, seus médicos pediram para que ela interrompesse a turnê e se dedicasse aos cuidados com a saúde.

Sobre os Autores

Marcelo Moreira, jornalista, com mais de 25 anos de profissão, acredita que a salvação do Rock está no Metal Melódico e no Rock Progressivo. Maurício Gaia, jornalista e especialista em mídias digitais, crê que o rock morreu na década de 60 e hoje é um cadáver insepulto e fétido. Gosta de baião-de-dois.

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