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Skank anuncia separação e turnê de despedida

Combate Rock

04/11/2019 20h29

Do site Roque Reverso

O Skank vai se separar. Em nota oficial divulgada neste domingo, 3 de novembro, a banda brasileira comunicou a decisão e informou que haverá uma turnê de despedida em 2020 para fechar a carreira, iniciada em 1991.

Segundo o grupo, a turnê, denominada "30 Anos", fará em 2020 a devida comemoração das quase 3 décadas de carreira.

A turnê ainda será embalada por coletânea de 30 hits da carreira e uma canção inédita.

Vai correr o Brasil todo e as datas serão anunciadas em janeiro, quando o Sknak dará início ao desfile de sucessos que acumularam no período.

Para aqueles que imaginaram algum clima de discórdia, o Skank tratou de deixar claro que a separação está sendo feita de comum acordo e de maneira amigável.

Os músicos ainda ressaltaram que têm a intenção de fazer coisas diferentes que não costumam ser possíveis quando há um grupo musical.

"Não teve briga nem nada que pesasse para uma decisão figadal. Somente um desejo por experimentação, por correr riscos e buscar outras formas de realização sem ser como Skank", salientou a banda, em nota oficial.

O Skank lembrou que a tomada de rumos inesperados não é algo esquisito à banda, já que, segundo eles, surgiram nos Anos 90 com uma mistura de dancehall, rock e música brasileira e, na virada do milênio, deram uma guinada para sonoridade mais retrô, influências de Beatles, Clube da Esquina e "mantiveram a estatura como banda com 'Maquinarama' e 'Cosmotron'".

"Não precisa nem da decadência, nem da guerra para terminar alguma coisa", disse o vocalista e guitarrista Samuel Rosa.

"É um grande desafio pessoal para cada um. Pode ser extremamente saudável nos reinventarmos, tentarmos coisas diferentes, ter esse espaço para liberdade criativa", completou o tecladista Henrique Portugal.

"Nosso grande compromisso é com o público e no cuidado com a carreira. Não acreditamos que é preciso estar em baixa para dar uma parada, não precisa ser trágico, nem problemático", endossou o baixista Lelo Zaneti.

"Quando parávamos era por seis meses. E ficávamos esses meses em estúdio para gravar um disco. Quando falei para pessoas próximas, a reação foi: 'Até que enfim você vai descansar'. E quem disse que eu quero descansar?" (risos), afirmou o baterista Haroldo Ferretti. "Mas o bom é inimigo do ótimo. Então vamos parar enquanto está bom pra cacete", concluiu.

Sobre os Autores

Marcelo Moreira, jornalista, com mais de 25 anos de profissão, acredita que a salvação do Rock está no Metal Melódico e no Rock Progressivo. Maurício Gaia, jornalista e especialista em mídias digitais, crê que o rock morreu na década de 60 e hoje é um cadáver insepulto e fétido. Gosta de baião-de-dois.

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O Combate Rock é um espaço destinado a pancadarias diversas, com muita informação, opinião e prestação de serviços na área musical, sempre privilegiando um bom confronto, como o nome sugere. Comandado por Marcelo Moreira e Mauricio Gaia, os assuntos preferencialmente vão girar em torno do lema “vamos falar das bandas que nós gostamos e detonar as bandas que vocês gostam..” Sejam bem-vindos ao nosso ringue musical.
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