Dee Snider: força inabalável no poder do heavy metal
Nelson Souza Lima – especial para o Combate Rock
"E ai, cara? Aqui é Dee Snider falando", diz a voz do outro lado da linha. Após mais de uma hora e inúmeras tentativas o icônico vocalista atende a ligação.
Snider tem dado várias entrevistas nos últimos dias, falando de seu mais recente álbum, "For The Love Of Metal", e da nova turnê latino-americana que passa pelo Brasil nos próximos dias 21 de março, em Curitiba e 23, em São Paulo.
Falando direto de Belize, país da América Central e paraíso caribenho onde reside atualmente, o ex-líder do Twisted Sister me atendeu super bem humorado, mostrando o quanto é gente fina. Nem parece que tá numa verdadeira maratona atendendo uma porrada de veículos de imprensa.
Em alguns momentos esqueci que falava como jornalista e dei umas tietadas no cara. Afinal aquele senhor de agora 64 anos (a entrevista rolou em 14 de março, o cara aniversariou no dia seguinte) é um dos grandes representantes do Heavy Metal.
À frente do Twister Sister, Snider gravou álbuns emblemáticos, sendo "Stay Hungry", de 1984, o mais conhecido e maior sucesso comercial. Conversamos um pouco de tudo. Dos momentos conturbados como a morte do batera AJ Pero, em 2015, que decretou o encerramento de atividades do Twisted Sister e da dor pela perda da mãe durante as gravações de "For The Love Of Metal".
Em ambos os casos Snider teve que buscar forças para continuar, e que a música trouxe alivio e serviu de consolo, onde simplesmente ia e gritava com toda raiva, contra a frustração e depressão.
Entre as 12 canções de "For The Love Of Metal" pergunto sobre as porradas "Become The Storm" e "Dead Hearts (Love the Enemy), essa última um dueto bacanudo com Alissa White-Gluz, a insana vocalista do Arch Enemy.
A respeito de "Become The Storm" com um refrão que diz "Nós não estamos aqui para sofrer" Dee Snider atesta que a letra é pra fazer as pessoas se sentirem melhor e lutar contra todas as maluquices e doenças que existem no mundo.
Indagado sobre o dueto com Alissa o ex-líder do Twisted Sister alega que quando a ouviu cantando ficou em choque, pois ela tem um vocal masculino e gutural. No entanto a moça mostra em "Dead Hearts (Love the Enemy)" um vocal suave e que foi outra surpresa. Falando em surpresas ele diz que o set list não deve trazer muitas, além das músicas do disco novo e ds clássicos do Twisted Sister.
Lembrei-o que na apresentação de 2010 no finado Via Funchal, com o Twisted Sister, ele cantou "Long Live Rock and Roll", homenagem a Ronnie James Dio, falecido alguns meses antes. Perguntei se iria cantar "Paint In Black", dos Stones, que ficou uma versão animal. Snider disse que a princípio não está no set. Mas tudo pode acontecer.
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