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O fim do Rush no ano de seu aniversário de 50 anos

Combate Rock

05/01/2019 06h14

Marcelo Moreira

Da esq. para a dir, Neil Peart, Geddy Lee e Alex Lifeson, o Rush em foto promocional de 2008 (FOTO: DIVULGAÇÃO)

Parece que foi calculado, mas o trio canadense Rush resolveu encerrar a carreira no ano de seu cinquentenário de criação – e que também marca os 45 anos do lançamento de seu primeiro single, "Not Fade Away/You Can't Fight It".

Privilegiando a dignidade e respeitando o desejo do baterista Neil Peart, o trio acaba sme muito alarde, com o anúncio, meio extraoficial, sendo feito em entrevistas separadas do baixista e vocalista Geddy Lee e do guitarrista Alex Lifeson.

No entanto, aqui e ali, surgem pequenas celebrações para lembrar os 50 anos da criação do Rush por um então adolescente descendente de sérvios chamado Alexandar Zivoijnovic, morador de Toronto e ávido por ser tão bom e famoso como o ídolo Jimmy Page, que acabava de criar o Led Zeppelin, mas já era famoso pelos Yardbirds.

O trio, que virou quarteto e depois trio de novo, nem tinha nome, e chegou a ter Gary Lee Weinrib, conhecido como Geddy Lee, no bairo e no vocal como quebra-galho. Era bom e virtuoso, e também cantava, mas acabou enredado em uma teia de intrigas criada pelo baterista John Rutsey e foi dispensado. Já era 1969 e o Rush virava um quarteto e trocava de nome para Hadrian.

A banda naufragou, assim como o Judd, de Geddy Lee. Não teve jeito. Um furioso Lifesou e um envergonhado Rutsey deixaram o orgulho de lado e chamaram  Lee de volta para regazer o Rush.

Sem ressentimentos, o trio finalmente engrenou a partir de 1970 e se tornou referência no rock canadense até 1974, quando lançou o primeiro álbum, "Rush", no Canadá.

No ano em que marca o fim da banda, e também o cinquentenário de sua fundação, recomendo a leitura da biografia resumida que está sendo publicada em capítulos pela revista Roadie Crew – a segunda parte está na edição nº 239, de dezembro de 2018, que já está nas bancas.

Sobre os Autores

Marcelo Moreira, jornalista, com mais de 25 anos de profissão, acredita que a salvação do Rock está no Metal Melódico e no Rock Progressivo. Maurício Gaia, jornalista e especialista em mídias digitais, crê que o rock morreu na década de 60 e hoje é um cadáver insepulto e fétido. Gosta de baião-de-dois.

Sobre o Blog

O Combate Rock é um espaço destinado a pancadarias diversas, com muita informação, opinião e prestação de serviços na área musical, sempre privilegiando um bom confronto, como o nome sugere. Comandado por Marcelo Moreira e Mauricio Gaia, os assuntos preferencialmente vão girar em torno do lema “vamos falar das bandas que nós gostamos e detonar as bandas que vocês gostam..” Sejam bem-vindos ao nosso ringue musical.
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