Morre Arthur Maia, o baixista que 'carregava' as bandas
Marcelo Moreira
Quando o baixista carrega a banda sem fazer força, é certeza de um trabalho estupendo. No rock clássico, foi o caso de John Entwistle (The Who), Jack Bruce (Cream) e John Paul Jones (Led Zeppelin), para não falar de Chris Squire (Yes).
Para muitos músicos e críticos musicais, Arthur Maia não só carregava a banda como, em muitas circunstâncias, era A banda.
Exímio e versátil instrumentista, Maia morreu no último sábado aos 56 anos em consequência de um ataque cardíaco. De acordo com as manifestações de amigos e colegas nas redes sociais, o buraco deixado pelo grande músico erá imenso.
Reconhecido como um dos principais baixistas brasileiros, Maia acompanhou shows e gravações de grandes cantores como Caetano Veloso e Gilberto Gil, além de ser um parceiro frequente de artistas do rock nacional, como Frejat e Lulu Santos.
Maia iniciou carreira tocando bateria, mas migrou para o baixo elétrico assim que ganhou seu primeiro instrumento, aos 17 anos.
Seu trabalho mesclava influências de ritmos como o jazz, o funk e o samba, além do blues, ritmo que ele respeitava muito e tocava como poucos.
Ao longo da carreira, lançou cinco discos solo: "Maia" (1991), "Sonora" (1996), "Arthur Maia e Hiram Bullok ao Vivo" (1999), "Planeta Música" (2002) e "O Tempo e a Música" (2010).
Sobre os Autores
Sobre o Blog
Contato: contato@combaterock.com.br
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.