Maglore e o fim do rock
Cerca de dois anos e meio atrás, eu escrevi aqui neste Combate Rock sobre um público que, apesar dos pessimistas apontarem a falta de interesse geral em shows de artistas fora do circuito mainstream de rock, comparecia e prestigiava bandas independentes.
Pois bem, plenos 2018 e posso reafirmar: ao contrário dos que pregam o fim do rock, cerca de 1200 pessoas lotaram, em duas noites seguidas, nos dias 13 e 14 de janeiro, a sala Adoniran Barbosa, no CCSP, para assistir ao show de lançamento de "Todas as Bandeiras", quarto álbum da banda Maglore.
Na platéia, um público jovem, em sua maioria beirando os 25 anos, e que conhecia muitas das músicas da banda de cor, acompanhando os vocais de Teago Oliveira.
Durante todo o show, a mistura de pop rock com psicodelia e toques de artistas como Novos Baianos, animou o fim de tarde de domingo, com especial destaque para o apuro dos backing vocals, feitos pelo baixista Lucas Oliveira e o outro guitarrista, Lelo Brandão. Já na parte final da apresentação, Teago puxou "D'Oxum", do genial Gerônimo, e considerado, para muitos, o hino informal de Salvador, para matar as saudades dos soteropolitanos presentes. Logo depois, "Hoje Eu Vou Sair" ganhou um ritmo um pouco mais acelerado do que no álbum, trazendo um clima de pré-carnaval ao CCSP.
Ao final, antes do bis, parte do público subiu ao palco com a banda e foi assim que o show prosseguiu até o fim, com os músicos cercados por fãs, que cantaram junto com a banda as músicas do bis: "Demodê", "Dança Diferente" e "Mantra".
Na volta pra casa, lembrei dos pessimistas de plantão, que bradam o fim do rock. Azar o deles, azar o deles.
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