Duca Belintani lança novo CD e videoclipe
Ricardo Gozzi, do site Roque Reverso
O bluesman brasileiro Duca Belintani acaba de lançar "How Long", seu mais novo CD. O trabalho aprofunda a reimersão de Duca no blues e a retomada dos vocais já observadas no EP "Rota 145" depois de uma série bem sucedida de discos instrumentais.
Em "How Long", Duca mescla músicas de sua autoria com versões bem apanhadas para grandes clássicos do estilo, algumas delas já presentes no ótimo "Rota 145", devidamente resenhado pelo Roque Reverso.
Entre as versões de clássicos do blues, a novidade no disco é "Baby Please Don't Go", de Big Joe Williams.
Outra novidade é a versão blueseira para "Tô Sabendo", escrita por Tico Terpins e Zé Rodrix, do Joelho de Porco, e que se tornou conhecida na voz de Kid Vinil.
"Tô sabendo" acaba figurando como homenagem póstuma a Kid Vinil. "Eu tinha acabado de gravar a música quando o Kid me convidou para assumir as guitarras no Magazine", relembra o guitarrista. "Ele chegou a ouvir antes da masterização e disse que gostou", prossegue Duca, que, em parceria com o autor desta resenha, escreveu a biografia de Kid Vinil.
Com o falecimento de Kid, apenas algumas semanas depois, o que deveria ter sido uma celebração em vida acabou se transformando numa homenagem póstuma. "Essa música faz parte da história que eu tive com o Kid. Eu queria gravar alguma coisa em português e que lembrasse isso, e 'Tô Sabendo' se mostrou excelente para virar um blues."
Entre os sons autorais inéditos, destaque para "My baby, My Car and My Guitar", gravada no Hybrid Studios, na Califórnia, e "Jumping Boy Blues", uma divertida adaptação da história do Saci Pererê com letra em inglês escrita em parceria com Osmar Santos Junior, lenda do rádio paulistano e que grandes serviços prestados na saudosa Brasil 2000 FM.
"No blues tradicional, as letras têm muito disso, de contar histórias e lendas populares", disse Duca ao Roque Reverso. "Queria trazer para esse contexto uma lenda brasileira, mexer com esse imaginário, e não deve ter lenda mais apropriada que a do Saci Pererê pra fazer essa experiência", prosseguiu.
O próprio guitarrista produziu o trabalho, que contou com edição e masterização de Vinas Peixoto e capa de Tim Ernani. Além do estúdio californiano, Duca recorreu ao VP Estúdios e ao Space Blues.
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