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Trane, 50 anos depois

Maurício Gaia

17/07/2017 15h00

Em 17 de julho de 1967 morria prematuramente John Coltrane, aos 40 anos de idade.

Embora novo, Trane teve tempo para participar de uma revolução no jazz, participando do quinteto de Miles Davis na década de 50 e fazer sua própria revolução, à frente de seu próprio conjunto, a partir de 1960.

O impacto das músicas de Trane não abalaram somente o mundo do jazz. Músicos como Mitch Mitchell, Roger McGuirre (The Byrds), entre outros foram fortemente influenciados pelo saxofone de John Coltrane.

Lou Reed, por exemplo, afirmou em entrevista que incorporou a distorção em sua guitarra como uma tentativa de reproduzir o continuum do sax que Coltrane utilizava. No documentário "Chasing Trane: The John Coltrane Documentary", o baterista John Densmore afirma que John Coltrane influenciou até a postura de palco dos Doors.

Mais do que influência, John Coltrane é uma inspiração. Sua inquietação e sua busca por uma música que representasse a elevação espiritual que perseguia faz com que ele seja lembrado e admirado por todos que foram tocados por ela.

Os sectários dirão que John Coltrane não é rock. Não é. Azar do rock.

Sobre os Autores

Marcelo Moreira, jornalista, com mais de 25 anos de profissão, acredita que a salvação do Rock está no Metal Melódico e no Rock Progressivo. Maurício Gaia, jornalista e especialista em mídias digitais, crê que o rock morreu na década de 60 e hoje é um cadáver insepulto e fétido. Gosta de baião-de-dois.

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O Combate Rock é um espaço destinado a pancadarias diversas, com muita informação, opinião e prestação de serviços na área musical, sempre privilegiando um bom confronto, como o nome sugere. Comandado por Marcelo Moreira e Mauricio Gaia, os assuntos preferencialmente vão girar em torno do lema “vamos falar das bandas que nós gostamos e detonar as bandas que vocês gostam..” Sejam bem-vindos ao nosso ringue musical.
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