Notas roqueiras: Supercordas, Mariachiis, Roger Lombardi, Goatlove...

da equipe Combate Rock

Supercordas (FOTO: DIVULGAÇÂO)

– Espalhados atualmente por três cidades diferentes (Rio de Janeiro, São Paulo e Paraty), a banda Supercordas, formada por Pedro Bonifrate (guitarras e harmônicas), Diogo Valentino (baixo), Filipe Giraknob (guitarras, efeitos) e Gabriel Ares (teclados), lança seu terceiro trabalho, intitulado "Terceira Terra" no Sesc Pompeia. O show acontece dia 5 de março (sábado) às 21h30 na Comedoria. "Terceira Terra" apresenta algumas diferenças essenciais em relação aos seus dois antecessores, a começar pelo processo de concepção e gravação. Em Seres Verdes ao Redor (2006) e em A Mágica Deriva dos Elefantes (2012), o conceito principal, ainda que num sentido abrangente, já se encontrava formulado desde o princípio da fase de composição. Já, no novo álbum, versos surrealistas, refrães estourados e harmonias lunares se combinam com a musicalidade psicodélica e as referências ao atual momento político e social da América Latina. O show contará com participação especial de Irina, cantora e tecladista da banda paulistana Garotas Suecas; Julito, guitarrista da também paulistana e psicodélica Bike e Pepe, multi-instrumentista da banda Holger.

SERVIÇO

Supercordas lança "Terceira Terra" no Sesc Pompeia
Dia 5 de março, sábado, às 21h30.
Ingressos: R$ 6,00 (credencial plena/trabalhador no comércio e serviços matriculado no Sesc e dependentes), R$ 10,00 (credenciado*/usuário inscrito no Sesc e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino) e R$ 20,00 (inteira).
Venda online a partir de 23 de fevereiro, terça-feira, às 17h30.
Venda presencial nas unidades do Sesc SP a partir de 24 de fevereiro, quarta-feira, às 17h30.
Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 18 anos.

– A banda Mariachiis foi eleita pelo corpo de jurados como a grande campeã do festival de bandas autorais do tradicional bar Café Aurora, em São Paulo. O concurso teve 30 bandas inscritas e durou em torno de 10 meses. Formada na cidade de São José dos Campos (SP), no inicio de 2014, os Mariachiis carregam influências de várias vertentes do rock. Em suas composições apostam em poesias de temática urbana e harmonias criativas, retratando com pitadas de humor e a fronteira entre o real e o abstrato. A banda Mariachiis tem se apresentado em várias cidades do vale do Paraiba, como São Jose dos Campos, Jacarei, Pinda, Taubaté e também em São Paulo/capital e Rio de Janeiro. Com seu rock visceral e irreverente, aliado a uma performance ao vivo com muita atitude, os Mariachiis tem conquistado o público onde se apresentam. Juntamente com essa grande conquista no Café Aurora, a banda foi convidada para participar ao vivo, em dezembro de 2015, do programa Kiss Club, na Kiss FM, o que rendeu uma grande exposição para a banda.

– Paralelamente ao trabalho com o Goatlove, que prepara o segundo álbum para este ano, o vocalista Roger Lombardi aventura-se na área literária. O jornalista, de 34 anos, está lançando "O Serviço", romance de 120 páginas, que já está em pré-venda pela Editora Patuá através do site www.editorapatua.com.br.  De acordo com o autor, a obra retrata a história de Dario Noronha, que em uma casa distante da civilização, chega para realizar um serviço, mas acaba se perdendo em meio a situações surreais e personagens bizarros que o impedem de encontrar a saída. "Cada segundo dentro da casa indica mais dificuldades em sair. Uma viagem sem volta ao âmago das noções de identidade, medo e libertação", relata Lombardi. Segundo Roger, essa é apenas a primeira situação surreal com a qual a personagem irá se deparar ao tentar, mais tarde, encontrar a saída novamente. "Em cada porta, um ambiente totalmente novo: um grande teatro, um escritório cheio de gente, um circo decadente, uma festa estilo anos 1920, entre outras situações. Os personagens são tão bizarros quanto às situações", descreve. "Ao entrar e sair de cada ambiente, Noronha vai aos poucos perdendo sua memória ao mesmo tempo em que vai questionando suas crenças e motivações. O final do romance, inusitado, é o próprio centro de suas indagações", complementa Lombardi.

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