Bruno Sutter lança álbum solo e mostra que seu talento vai além do humor
Thiago Rahal Mauro – especial para o Combate Rock
Na última terça-feira (8/12), o ator, vocalista e compositor Bruno Sutter realizou uma audição para fãs e imprensa especializada de seu primeiro trabalho solo. Auto-intitulado, o álbum de Bruno Sutter foi todo gravado no estúdio Espaço Som, em São Paulo, mesmo local do coquetel de lançamento do CD.
Bruno recebeu os convidados brincando, conversando e tirando fotos sempre que solicitado, com muito bom humor, como lhe é característico. Em certo momento, o vocalista explica aos presentes que criou o clima de festa por este ser o primeiro trabalho "sério" de sua carreira, por isso, a ideia era criar algo parecido como uma festa de criança, com balões, refrigerantes e salgados.
Antes de começar a audição, Bruno Sutter explica que o trabalho conta com músicas bem antigas. Algumas composições foram escritas pelo vocalista nos anos noventa, outras no começo da década passada.
Bruno gravou praticamente todos os instrumentos (guitarras, baixo fretless, vocal, backings vocals), menos a bateria, que ficou a cargo de Bruno Valverde (Angra, HeavyPop). O CD também contou com participações de fãs e músicos, que compraram a partir de uma recompensa do financiamento coletivo, o direito de gravar o trabalho.
Uma coisa importante de citar é que Bruno quis uma mixagem retro, com influência dos anos oitenta e setenta. Se você quer escutar uma gravação totalmente limpa, como a maioria das bandas da atualidade vem fazendo, esqueça, este trabalho tem outra pegada. Percebe-se muitas vozes dobradas, guitarras com timbragem diferente, algo pouco utilizado realmente.
Este primeiro trabalho de Bruno Sutter tem muitas facetas, tanto na questão lírica quanto sonora. "Se eu pudesse definir é uma mistura de Cannibal Corpse, Iron Maiden e Roupa Nova…e Death logicamente", disse Bruno. "A capa foi feita por Eduardo Francisco, que é ilustrador do jogo Smite, já havia assinado a arte do EP "Detonathor", e também já fez vários trabalhos para a Marvel", completa Sutter.
De fato, o trabalho é bem variado e merece atenção do público. As influências citadas são facilmente notadas e tudo foi muito bem gravado e captado. Destaque, na minha opinião, para as músicas "My Boss is a Corpse" e "Facing Temptation", que são bastante pesadas e devem agradar até mesmo os mais radicais.
Para finalizar, algo que vale a pena ser comentado é que como este é o primeiro trabalho dito "sério", sem a veia humorística, é bem possível que Bruno Sutter receba críticas tanto positivas, como negativas.
Muitas pessoas não vão entender e criticar pelo fato dele ser o ator que faz o personagem "Detonator". Cabe a ele saber lidar com a situação, que será uma novidade em sua carreira, pois uma coisa é ser criticado por uma piada ser boa ou ruim, outra é por sua música.
Escute os dois primeiros singles do álbum "Bruno Sutter":
"The Best Singer in the World" – https://www.youtube.com/watch?v=2m2qpirOGyw
"GrAttitude" – https://www.youtube.com/watch?v=nijYWYZ-kPU
Confira o set list do álbum:
1- My Boss is a Corpse
2- GrAttitude
3- Facing Temptation
4- Rebuilding Destruction
5- Socorro
6- Stalker
7- Haters Gonna Hate
8- What if I Never Speed
9- Troll
10- I Bloody Love to Love You
11- Hipócrita
12- The Best Singer in the World
13- Provoke Yourself
14- Galopeira
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