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Ex-baterista cobra publicamente o Angra por falta de pagamento de royalties

Combate Rock

25/06/2015 07h07

Marcelo Moreira

O Angra está em turnê pelo Brasil e tem uma agenda cheia de compromissos em Curitiba nos próximos dias, mas não consegue se livrar dos esqueletos do passado.

O baterista Aquiles Priester, ex-integrante da banda paulistana, decidiu cobrar publicamente, via Facebook, pagamentos supostamente não recebidos quando tocou no grupo. O texto, irônico e sarcástico, era endereçado ao guitarrista Rafael Bittencourt, tido como pivô da saída do baterista em 2008.

Priester integrou o Angra de 2000 a 2008 e hoje toca em várias bandas simultaneamente – Hangar, Noturnall, About 2 Crash e a alemã Primal Fear.

Em uma passagem do texto público, alega que tinha cansado de tocar de graça, e que este teria sido o motivo de sua saída. O baterista alega que não foi recebeu royalties relativos ao lançamento de uma coletânea do Angra no Japão e na Europa e pela inclusão da música "Caça e Caçador" no DVD "Angels Cry – 20th Anniversary".

A resposta veio pelo Facebook. Bittencourt foi sereno, mas curto e sucinto: "Oi Aquiles. Vejo duas coisas aqui: 1) Suas dúvidas com respeito ao Angra; 2) seu desespero por atenção. Portanto, sugiro uma solução para as suas duas necessidades. Que tal fazermos um bate-papo filmado, para que todos os fãs tomem suas conclusões? Assim, você aparece e ainda ouve a minha opinião sobre tudo isto. Sugiro aos fãs não se precipitarem na formação de suas opiniões. O que um fala é apenas uma perspectiva dos fatos e não a verdade."

Em Curitiba, a banda toca nesta sexta-feira, dia 26. A "Secret Garden World Tour"  passará pela cidade e o Hard Rock Cafe local vai disponibilizar 50 vouchers individuais para os fãs que já compraram ingressos para apresentação do Angra conversar com os integrantes do grupo. Esse voucher oferece um encontro exclusivo com o grupo hoje no Hard Rock Cafe a partir das 19h, na rua Buenos Aires, 50, bairro do Batel.

 

Sobre os Autores

Marcelo Moreira, jornalista, com mais de 25 anos de profissão, acredita que a salvação do Rock está no Metal Melódico e no Rock Progressivo. Maurício Gaia, jornalista e especialista em mídias digitais, crê que o rock morreu na década de 60 e hoje é um cadáver insepulto e fétido. Gosta de baião-de-dois.

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O Combate Rock é um espaço destinado a pancadarias diversas, com muita informação, opinião e prestação de serviços na área musical, sempre privilegiando um bom confronto, como o nome sugere. Comandado por Marcelo Moreira e Mauricio Gaia, os assuntos preferencialmente vão girar em torno do lema “vamos falar das bandas que nós gostamos e detonar as bandas que vocês gostam..” Sejam bem-vindos ao nosso ringue musical.
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