Eddie Vedder, 50 anos
do site Roque Reverso
Quando o Pearl Jam estourou na MTV com o clipe de "Alive" em 1991, a imagem de Vedder era de um surfistão que parecia estar se arriscando a cantar numa banda de rock.
Décadas depois, o vocalista é respeitadíssimo pela postura correta e digna relacionada não somente à musica, mas também à política e a temas sempre polêmicos, como o aborto.
Quem não se lembra quando o Pearl Jam entrou num duelo contra a empresa Ticketmaster (que monopoliza o mercado de venda de bilhetes em território americano)?
Na ocasião, no processo contra a distribuidora de ingressos, a banda exigiu dos tribunais que a empresa reduzisse os seus lucros, a fim de diminuir o preço dos bilhetes para os seus concertos, para que os fãs fossem beneficiados.
Tal atitude bem que poderia ser liderada por algum artista aqui no Brasil, mais precisamente em São Paulo, onde atualmente os preços cobrados dos ingressos de todos os tipos de show passaram do nível do suportável…
Na política, Vedder, o Pearl Jam e outras bandas chegaram a tentar uma campanha de boicote ao então presidente dos Estados Unidos, George W. Bush. Mas era algo com fundamento e bem diferente da postura reacionária que alguns músicos de rock adotam em terras tupiniquins.
A simplicidade também é uma das marcas de Vedder. Na década de 90, ele chegou a ser visto no Olympia, em São Paulo, num dos últimos shows da carreira dos Ramones, como um mero fã.
Não bastasse todo o sucesso com o Pearl Jam e toda a postura elogiável construída junto com a banda, Eddie Vedder tem uma elogiada e premiada carreira solo.
Ele já recebeu o Globo de Ouro de Melhor Canção Original, por "Guaranteed" (trilha sonora do filme "Na Natureza Selvagem"), e foi indicado ao Grammy de Melhor Álbum Folk, por "Ukelele Songs", lançado em 2011.
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