Ritchie Blackmore novamente com Deep Purple?

O grande Marcelo Soares, responsável pelo blog Purpendicular, é quem traz o rumor: Ian Gillan voltou a conversar com Ritchie Blackmore. Segundo a revista polonesa Teraz Rock, Ritchie Blackmore não só teria confirmado que o vocalista do Deep Purple e ele teriam retomado contato como também ficou em aberta a possibilidade de uma reunião para duas ou três apresentações.

MK II, a clássica formação do Deep Purple, com Ian Gillan (centro) e Ritchie Blackmore (seg. à direita)

Mas, calma lá, vamos segurar o brilho: o site Highway Star alerta que na tradução do polonês para o inglês do texto, podem haver incorreções; além disto, Blackmore curte umas pegadinhas. Mas, o que não se pode negar, é que Gillan e Blackmore voltaram a conversar, depois de anos.

O lendário mal-humor, para dizer o mínimo, de Ritchie Blackmore foi responsável por várias brigas dentro do Deep Purple, ao longo das décadas. Além de grande guitarrista, ele tinha uma incomum habilidade em se indispor com quem tivesse a seu redor. As constantes brigas entre ele e Gillan tiveram seu ápice em fins de 93, quando, mais uma vez, o guitarrista fundador de uma das maiores bandas de rock de todos os tempos abandonou o barco – ou foi expulso. Desde então, não se falam.

Na época da saída de Ritchie Blackmore, o Deep Purple flertava perigosamente com o ostracismo – discos ruins e performances chochas no palco faziam com o que o público interessado em seu trabalho minguasse. Com a chegada de, primeiro, Joe Satriani e a fixação de Steve Morse como membro oficial da banda retomou o gás perdido, a banda reinventou-se e conseguiu se manter dignamente até hoje. Por outro lado, Blackmore afastou-se completamente do mundo do Rock, dedicando-se ao folk, com a Blackmore's Night, projeto que toca juntamente com sua mulher, Candice Night.

Muitos fãs do Deep Purple ficariam extasiados com uma reunião da melhor formação possível do Deep Purple (já que trazer Jon Lord, falecido ano passado, é impossível). Muitos promotores de show também teriam a certeza de apresentações com ingressos esgotados. Agora, será que seria bom para a sanidade mental dos músicos envolvidos?