Morphine - ainda ousado e inovador
Um baixo com uma única corda, tocado com slide (posteriormente, com duas cordas). Um saxofone. Uma bateria. Nenhuma guitarra. Poucas vezes o Rock foi tão ousado e inovador como foi com o som do Morphine.
Formada em 1990, a banda encontrou relativo sucesso nos Estados Unidos, principalmente no circuito alternativo, mas teve uma recepção melhor em alguns países da Europa, como Portugal, Bélgica e Itália.
Sua formação incomum, onde o baixo de Mark Sandman se misturava com o timbre único do sax de Dana Colley, resultava em um mix de rock, jazz e blues, onde as letras de Sandman encontravam o abrigo perfeito para destilar sua melancolia. O segundo álbum da banda, "Cure for Pain" é um dos trabalhos mais impressionantes já lançados nas últimas décadas.
Sandman, que antes de se dedicar integralmente à música viveu em diversos lugares do mundo – chegou a tocar em uma banda em Niterói, lançava mão de vários instrumentos caseiros, como o Tritar: um baixo com 3 cordas, sendo uma de baixo e duas de guitarra. Normalmente em seu baixo de duas cordas usava uma afinação incomum – ou com um intervalo de 5 graus, ou uma oitava de diferença de uma corda para a outra.
Com 4 discos lançados, a carreira de Morphine foi interrompida por uma tragédia: Mark Sandman sofreu um ataque cardíaco durante um show da banda, em uma pequena cidade da Itália. Morreu no palco. Foi em um 3 de julho de 1999. Em 2000, foi lançado Night, postumamente.
Nesta semana, o Combate Rock Drops destaca a banda. Clique no player para ouvir.
Sobre os Autores
Sobre o Blog
Contato: contato@combaterock.com.br
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.