Rápido panorama do metal nacional - 35
– Brutallian – Um dos melhores álbuns de 2018 no metal nacional, "Reason For Violence" é uma porrada de extrema qualidade. A banda maranhense aliou riffs poderosos com um peso avassalador que varia do heavy tracidional até vertentes ainda mais pesadas e velozes. É um nome muito poderoso da safra mais recente do metal brasileiro. Ouça e vibre com "Cast in Iron".
– The Devils – Boa gravação, músicas interessantes, guitarras corretas… mas ainda falta alguma coisa. "We Are the Devils" é um bom cartão de visitas, só que a banda vai precisar de um pouco mais de inovação para se sobressair em um mercado restrito e competitivo. O potencial, no entanto, é alto dentro do heavy tradicional caindo para o hard que se dispôs a fazer. "No Bull – Live Like Lemmy" é interessante como homenagem ao Motorhead e a seu líder, Lemmy Kilminster.
– Carahter – A estreia dessa banda mineira foi promissora, mas demorou 15 anos para que ressurgisse. Uma pena, pois era um dos bons nomes daquela safra de bandas de 2004-2005. A banda olha para frente com esse "Turvo", repleto de referências e de boas ideias. O peso em todos os sentidos foi privilegiado e metal moderno se encontra com o hardcore e com thrash em muitas passagens. O groove também marca presença, especialmente em "What I Am".
– Molitium – Banda catarinense peculiar que faz um som muito pesado, mas mesclado de referências ao prog metal, metal alternativo e som extremo. O resultado é bastante interessante e certamente chamará a atenção pelo fato de que praticamente nenhuma banda brasileira pesada faz algo parecido. Tem até jazz no meio da "bagunça". "Progeny" é o nome do CD, que tem como destaques "Left to Die" e "Helpless Fate".
– Agony Voices – A banda catarinense é veterana da cena underground brasileira e ainda aposta em uma mistura de doom metal e death metal. "Mankind's Glory" é um álbum ótimo, com boa pegada e um instrumental que honra a história do grupo. As guitarras são bem trabalhadas, assim como os arranjos. Há influências do heavy metal escandinavo e também do alemão, o que fica claro no clima denso e soturno. Não espere condescendência: é peso e melancolia em doses cavalares, em um ceticismo que chega a incomodar. "A New Beginning" e " Desire for Pain" são as melhores músicas.
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