Rápido panorama do metal nacional - 33
– Age of Artemis – Com a saída do vocalista Alírio Netto, um dos fenômenos nacionais, o grupo teve que se reorganizar e buscar novos rumos. O power metal, que está evoluindo para um prog metal de qualidade, ganha mais peso e intensidade no recém-lançado "Monomyth", que chega após cinco anos do álbum anterior. É um tempo longo de espera, que certamente vai influenciar no recomeço – era uma banda em ascensão e praticamente sumiu dos radares. Para compensar, o CD novo é muito bom, com o substituto de Alírio, Pedro Campos, arrebentando. O trabalho de guitarras e as composições são excelentes, com destaque para "Unknown Strength", "prelude to a New World" e "Endless Fight".
– Burn Incorporated – "Supernova" é o primeiro trabalho desde grupo de meninos prodígios do metal – o baterista tem apenas 15 anos de idade. Como se destacaram bastante nos últimos dois anos, mesmo com a saída recente do vocalista, a expectativa em cima da banda era grande. Portanto, com os devidos descontos, a Burn Incorporated foi bem em seu primeiro trabalho, mas ainda demonstra inexperiência na busca dos timbres certos de guitarra e bateria e no direcionamento musical – ora cai para um som clássico, ora esbarra em um tímido hard rock. "Lonely" é a melhor música.
– Testemunha – "Martyr" é o novo álbum dessa banda cristã, nome forte dessa cena que já teve a ótima Eterna anos atrás. Se a mensgaem religiosa incomoda, tente esquecê-la e atente para o bom instrumental, feito com competência e inteligência. É impossível não relacionar o prog metal do Testemunha com a carreira solo de Neal Morse, ex-Spock's Beard e um dos principais nomes da música cristã norte-americana.
– Sick DamNatioN – "Damnocracy" é uma viagem no tempo. Os caras fincam os pés nos anos 80 e promovem um speed/thrash respeitável, com muito bom gosto na escolha dos timbres. Como em outras bandas, não espere aqui originalidade. O grupo presta uma grande homenagem aos grandes nomes do metal veloz oitentista aposta em riffs pegajosos e solos virtuosos para empurrar a parede sonora na cara do ouvinte. "Grey Skies" é a música emblemática.
– Death Chaos – Outra banda paranaense que abusa do peso descomunal de guitarras em um death metal de respeito. Com músicas mais melódicas e ecléticas, fez de "Bring Them to Die" um CD muito bem feito e interessante, principalmente em "Gloomy Days" e "Hammerdawn".
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