King Crimson, atração do Rock in Rio, anuncia show em São Paulo
Marcelo Moreira
Até que não demorou muito a confirmação. Finalmente o King Crimson vai tocar em São Paulo, na esteira de sua apresentação no Rock in Rio 2019, seguindo a tendência inaugurada há dois anos com The Who, Aerosmith, Guns N'Roses e outros tocando no festival cariocas e na capital paulista. E pensar que um dia os organizadores do Rock in Rio proibiam suas atrações de tocar em outros lugares do Brasil para garantir "exclusividade" no período…
A banda inglesa de rock progressivo comemora os 50 anos de sua criação em extensa turnê pelas Américas, que tem rendido alguns discos ao vivo oficiais. Também estão ocorrendo lançamentos periódicos com material de arquivo de estúdio e ao vivo, como o recente "KC 50 – vol. 8-13", altamente recomendável.
O show em São Paulo será no Espaço das Américas em 4 de outubro, com ingressos à venda abril pelo site www.ingressorapido.com.br – os preços variam de R$ 150 a R$ 850.
King Crimson e seu líder, o guitarrista Robert Fripp, visitam com frequência a Argentina, ao ponto de terem lançado um disco ao vivo gravado em Buenos Aires em 1995. Nas poucas vezes em que foi entrevistado por brasileiros, Fripp respondeu à pergunta sobre o porquê de nunca ter tocado por aqui com a sua banda. "Ninguém nunca nos convidou ou ao menos nos consultou", respondeu em uma das entrevistas.
Anos atrás, um produtor importante de turnês internacionais brasileiro respondeu de forma sucinta os motivos de algumas bandas demorarem a vir ao país ou virem muito tarde. "Ou são muito caras ou então dão prejuízo. Muita gente certamente evita trazer um King Crimson ou um Van Halen por conta desses motivos. Foi por isso que gente como Rolling Stones, U2, Roger Waters, David Gilmour, The Who e alguns outros só vieram bem recentemente à América do Sul."
Fripp esteve no Brasil há alguns pela primeira vez participando de uma das turnês do G3, o projeto itinerante e rotativo de guitarristas criado por Joe Satriani.
Nesta vez, em 2004, Fripp tocou no Brasil ao lado de Satriani e Steve Vai e foi muito criticado no Rio de Janeiro e em São Paulo. Sozinho do palco, sentado na maioria dos pouco mais de 30 minutos em que tocou, optou por sons experimentais e ruídos, desagradando a maioria das plateias. Na jam final, nos dois shows, pouco interagiu com os dois colegas.
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