UOL relembra como o Metal Open Air foi dos sonho às cinzas há 8 anos

No começo o sonho era grade – mapa do local do Metal Open Air e da suposta estrutura que seria oferecida (FOTO: REPRODUÇÃO)
Era bom demais para ser verdade: um festival de metal nos moldes europeus, com a chancela dos organizadores do Wacken Open Air, na Alemanha, inclusive usando o nome deste no começo da aventura.
E foi assim que o sonho começou nas mãos de empresários inexperientes e incompetentes para criar o Metal Open Air, aquele que seria o maior festival de heavy metal das Américas, comparável ao Rock in Rio.
O sonho era delirante demais em 2011: fazer um evento desses em São Luís, capital do Maranhão, uma cidade sem tradição de rock e longe dos principais circuitos do gênero – Belém e Manaus, na região Norte, mais bem estruturadas, quase não recebem shows internacionais de porte.
Como então viabilizar tal evento? Havia muitas perguntas e nenhuma resposta oito anos atrás, quando surgiram as principais notícias de que o Metal Open Air estava saindo do papel. Pior ainda quando nomes grandes do metal foram sendo anunciados e nenhuma informação a respeito do financiamento para tal empreitada.
Quando surgiu então a informação de que o governo do Estado do Maranhão, ainda sob domínio ou influência da família Sanrey, bancaria parte dos custos, os sinais de alerta soaram.
Enfim, era bom demais para ser verdade, e por isso o Combate Rock desconfiou desde o começo da viabilidade e do sucesso do Metal Open Air.
Se já era difícil trazer bandas para a América do Sul para quatro ou cinco shows em três capitais do Sul e mais Buenos Aires, como seria para levar 47, sendo metade estrangeiras, para uma cidade fora do circuito e sem tradição de rock – sempre lembrando que faz pouco tempo que Recife e Fortaleza passaram a receber shows internacionais de rock de porte.
A história da tragédia do Metal Open Air, um enorme fiasco, foi relembrada em interessante reportagem realizada pelo UOL Entretenimento nesta semana, ouvindo todos os lados, de consumidores lesados a artistas que não foram pagos, de organizadores que estão sendo acionados na Justiça a músicos que conseguiram, a duras penas, subir ao palco e tocar um pouquinho.
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