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Chris Jagger, irmão mais novo de Mick, toca no Brasil nesta semana

Combate Rock

22/11/2017 06h18

Marcelo Moreira

FOTO: DIVULGAÇÃO

Não são poucos os filhos e parentes de celebridades que dizer ser um fardo ser associado ao familiar famoso. E quando esses parentes resolvem seguir a mesma trajetória? O que dizer do goleiro Edinho, que tomou a trágica decisão de se tornar jogador de futebol mesmo sendo filho de Pelé?

E os cantores Sean e e Julian Lennon, que nunca escaparam da sombra do pai, o beatle John Lennon? Aliás, a mesma sina de Michael e James, irmão e filho, respectivamente, de Paul McCartney.

Os exemplos são os mais diversos, e um deles é bem gritante: Chris Jagger, irmão mais novo de Mick Jagger, dos Rolling Stones. Afinado e com algum talento, decidiu desde cedo que acompanharia os passos do mano famoso, milionário e infinitamente mais talentoso.

O púbico e o mercado, no entanto, foram cruéis e relegaram o artista ao ostracismo, nunca deixando-o passar de mera curiosidade folk – jamais deixaria ser ser o irmão de Mick.

Chris persistiu e mantém, ainda que de forma intermitente, uma carreira de mais de 50 anos. Ele está de malas prontas para vir ao Brasil nesta semana pela primeira vez.

Com shows marcados em Caxias do Sul, dia 24 de novembro no Mississipi Delta Blues, e Novo Hamburgo, dia 28 no Abbey Road Bar, além do Rio de Janeiro, no dia 1º de dezembro, o cantor estreará no país com apoio da Stone Planet Brazil.

"Há muito tempo eu quero tocar no Brasil. Estou muito feliz e ansioso para poder estar com vocês e mostrar a minha música. Tenho certeza que serão shows incríveis", disse Chris Jagger a veículos de comunicação gaúchos. Ele está na Austrália no momento e, surpreendentemente, não tocará em São Paulo.

"Os shows são um presente de aniversário de 70 anos para mim", acrescenta o músico, que virá acompanhado por Charlie Hart, acordeonista e multi-instrumentista com quem trabalha há anos.

Ninguém pode acusar o músico, no entanto, de não ser persistente e de não ter tentado. Sua carreira também abrangeu muitos campos no espectro artístico, desde o design de roupas, teatro, até o jornalismo. Escreveu também para várias revistas e jornais, incluindo The Daily Telegraph, The Guardian, Mail on Sunday e Rolling Stone Magazine.

Os seus primeiros discos foram feitos durante a década de 1970 para David Geffen, então na Asylum Records, em Los Angeles percorrendo assim os Estados Unidos e o Reino Unido. Parte de seus álbuns foram produzidos pelo irmão famoso dos Rolling Stones.

Após um hiato na década de 70, Chris Jagger voltou a compor no final da década seguinte, que resultou em um CD, "Atcha", em 1994, um mix do estilo cajun com o folk.

Bem relacionado, recebeu contribuições de David Gilmour (Pink Floyd) e Dave Stewart (Eurythmics) em "Lhasa Town", e de Leo Sayer com um toque de Mick Jagger em "Stand Up for The Foot".

Além disso, fez o arranjo musical para o concerto beneficente da Bósnia, "Bop for Bosnia", nos Studios da BBC One, com Dave Stewart e David Gilmour. Em seguida, participou de mais dois concertos subsequentes para o Tibete no Battersea Park e Alexandria Park, no norte de Londres.

 

Nos últimos anos ele gravou 4 CDs, incluindo "The Ridge" o qual conta com a participação de Charlie Hart, um dos membros da sua atual banda.

"Os shows deste ano serão apenas a estreia, mas com toda certeza eu irei voltar ao Brasil em breve e poderei tocar em cidades que não visitarei agora. Eu gosto muito do Brasil e será um grande prazer tocar neste país tão bonito", comentou Chris.

SERVIÇO 

Chris Jagger – Brazilian Tour 2017

NOVO HAMBURGO 

Terça-feria, 28 de novembro, às 21h30

Abbey Road Bar – Av. Pedro Adams Filho, 4434 – Industrial, Novo Hamburgo – RS

INGRESSOS promocionais primeiro lote (LIMITADOS) R$30,00

Informações: (51) 3582-6496 ou reservasabbey@hotmail.com

CAXIAS DO SUL

Sexta-feira, 24 de novembro, às 22h15

Largo da Estação Férrea – R. Feijó Júnior, 1234 – São Pelegrino, Caxias do Sul – RS

Ingressos: http://www.mdbf.com.br/

 

 

 

 

 

Sobre os Autores

Marcelo Moreira, jornalista, com mais de 25 anos de profissão, acredita que a salvação do Rock está no Metal Melódico e no Rock Progressivo. Maurício Gaia, jornalista e especialista em mídias digitais, crê que o rock morreu na década de 60 e hoje é um cadáver insepulto e fétido. Gosta de baião-de-dois.

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O Combate Rock é um espaço destinado a pancadarias diversas, com muita informação, opinião e prestação de serviços na área musical, sempre privilegiando um bom confronto, como o nome sugere. Comandado por Marcelo Moreira e Mauricio Gaia, os assuntos preferencialmente vão girar em torno do lema “vamos falar das bandas que nós gostamos e detonar as bandas que vocês gostam..” Sejam bem-vindos ao nosso ringue musical.
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