Os novos (e nem tão novos) magos da guitarra - parte 5
Marcelo Moreira
– Anthony Gomes – Guitarrista canadense respeitadíssimo em seu país, chega aos 46 anos em sua melhor forma. Seu blues rock mistura uma pegada texana à la Stevie Ray Vaughan e o peso do conterrâneo Pat Travers. Também ficou conhecido por incorporar influências de jazz e soul music em suas performances incendiárias na América do Norte.
Obras de referência: "Electric Field Holler", "Long Way Home", "Unity"
– Lance Lopez – Ele é de Louisiana, mas se comporta e sente como um texano. Às portas de completar 40 anos de idade, é mais um dos guitar heroes que seguem a trilha de Stevie Ray Vaughan e seu irmão Jimmy. Seu blues rock é mais melódico, com uma técnica impecável e um bom gosto na escola de timbres e sonoridades no estúdio. Também é om obcecado fã do som de B. B. King.
Obras de referência: "First Things First", "Higher Ground"
– Chris Duarte – Mais um texano marca presença nesta lista de magos da guitarra. Aos 53 anos de idade, é considerado o mais importante expoente do blues rock daquele estado norte-americano nos 80 – depois de Stevie Ray Vaughan, é claro. Instrumentista de boa técnica e com um feeling absurdo, é um mestre no palco, com apresentações energéticas e destruidoras. A partir dos anos 2000, concentrou suas performances no Texas, mas continua prolítico, com váriso lançamentos nos últimso anos.
Obras de referência: "Texas Sugar/Strat Magik", "Blue Velocity", "Blues In The Afterburner"
– Tommy Castro – Este californiano de 61 anos de idade chegou a rivalizar com Walter Trout como o melhor guitar hero do blues rock do oeste dos Estados Unidos. Foi muito criticado no início da carreira por preferir o rock, mas logo caiu nas graças de B. B. King, que o convidou para abrir várias de suas turnês. Também ganhou o respeito de John Lee Hooker, que o chamou para tocar em dois CDs. Premiadíssimo nos anos 2000 por várias sociedades de blues, foi reconhecido como um dos mais talentosos guitarristas de sua geração.
Obra de referências: "The Devil You Know", "Painkiller", "Guilty of Love"
– Coco Montoya – Veterano guitarrista californiano, ficou conhecido como integrante da banda do mestre inglês John Mayall nos anos 80. Canhoto, esse endiabrado instrumentista de 65 anos conseguiu com muito sucesso juntar a sua latinidade latente com o blues tradicional de seu estado natal – em uma definição meio forçada, uma junção de Santana com B. B. King. Bastante versátil, sempre preferiu a habilidade ao peso, embora abuse da velocidade algumas vezes. É um dos mais premiados instrumentistas de blues dos Estados Unidos.
Obras de referência: "Just Let Go", "Suspicion", "Songs from the Road"
– Javier Vargas – Espanhol de origem argentina, este guitarrista de 58 anos é o líder da Vargas Blues Band e é um dos mais prestigiados músicos europeus de blues. Ao contrário de Montoya, valoriza o peso e a sua veia roqueira domina quase toda a sua discografia. Sua moral é tão grande que já trabalhou com músicos como Glenn Hughes (ex-Deep Purple), Paul Shortino e a dupla norte-americana Tim Bogert e Carmine Appice, que formaram nos anos 70 o explosivo trio Beck, Bogert and Appice, com Jeff Beck. Como adepto do blues pesado, teve o som de sua banda comparado ao do Gov't Mule, que surgiu depois da Vargas Blues Band.
Obras de referência: "Heavy City Blues", "Vargas Blues Band & Company ", "Texas Tango", "Blues Latino"
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