Folk na Kombi grava novo DVD em São Paulo nesta sexta-feira
Marcelo Moreira
Do nada, um bando de malucos desembarca de uma Kombi, no meio da rua. De repente, começam a tocar um som bacana, agradável e contagiante. É o Folk na Kombi, que mistura folk norte-americano, música celta, bluegrass, blues, country, música caipira brasileira e até um pouco de MPB.
O trabalho que fazem também é surpreendente porque a pegada é bem outra, a começar pelo fato de todas as músicas serem em português. O resultado é bom.
O projeto dos paulistanos é bem recente, mas já rendeu um DVD muito legal. "Folk na Kombi" foi lançado em fevereiro deste ano e reúne todas as influências do sexteto, com destaque para os incrementados e criativos arranjos de violão e gaitas.
Agora é a hora de gravar novo DVD, mas com uma produção bem azeitada e com muito mais recursos. O Folk na Kombi se apresenta nesta sexta-feira (7), no auditório Ibirapuera, um local nobre em São Paulo, com participação especial do cantor Zé Geraldo e do grupo O Teatro Mágico. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e podem ser comprados pelo site Ingresso Rápido.
O Folk na Kombi começou em 2013 com Bezão (voz e violão), Jonavo (voz e bandolim) e Felipe Camara (voz e banjo), que saíam pelas ruas de São Paulo em uma Kombi vermelha. São eles que formam o núcleo principal. A banda ainda conta com Edu Malta (baixo e direção musical), Ivan Márcio (gaita), Alexandre Fontanetti (guitarra, violão e weissenborn) e Humberto Zigler (bateria e percussão).
O projeto tão inusitado atraiu a atenção de muita gente e logo o trio foi agregando mais gente para encorpar o som . O primeiro foi gravado em setembro de 2014, e teve direção de Maria Silvia Siqueira Campos e fotografia de Junior Malta, e os principais destaques são as músicas "Cafundó", "Calcanhares", "Tomate" e "Dançar Eu Vou", todas próprias.
Em recentes entrevistas, Bezão disse que o Folk na Kombi tem uma ambição de "liderar o renascimento de um movimento folk brasileiro – e isso, segundo ele, justificaria convidar um ícone da MPB, Zé Geraldo, considerado um patrono de uma "eventual" cena folk nacional. Seria uma espécie de Bob Dylan brasileiro? O músico da banda não vê nenhum exagero nisso.
Ivan Marcio, um dos nomes mais importantes do blues no Brasil, diz que gostou do projeto do trio desde o momento em que o conheceu, e gostou mais ainda quando foi convidado a participar de forma frequente.
"É uma parada bem diferente e diversificada, que me proporciona uma experiência interessante. Como gaitista, consigo transitar em uma área mais ampla, onde crio arranjos inspiradores e que me desafiam como músico", disse Marcio.
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