Edu Falaschi garante que o Almah está pronto para a virada

Marcelo Moreira

Edu Falaschi (FOTO: DIVULGAÇÃO)

Na contramão do mercado, o Almah comemora um ano de casas cheias no final da turnê do álbum "Unfold" e já prepara o terreno para subir de patamar em 2016. O momento é especial, já que o vocalista Edu Falaschi, o fundador da banda, comemora 25 anos de carreira em 2015 e garante que o quinteto está pronto para expandir as suas possibilidades.

"Estamos em um grande momento, creio que alcançamos muitos objetivos e que estaremos em novo patamar em 2016. a cautela que adotamos em todos esses anos de Almah mostrou-se uma estratégia acertada, crescemos de forma cautelosa e consistente. Isso foi fundamental para que possamos ter um ano melhor em 2016", diz o vocalista.

Recém-chegado da Itália, onde foi homenageado e tocou com músicos locais um apanhado de sua carreira, Falaschi não vê a hora de embarcar nos projetos que pretendem catapultar o Almah.

"O grupo está bem maduro e afiado para criar um novo CD que vai ser o grande marco dessa virada. As coisas estão correndo bempara nós, mesmo em uma época em que nem todas as bandas estão conseguindo os seus objetivos. Além do CD novo do Almah, que será o quinto, vamos começar a pensar em um DVD, quem sabe em um projeto que envolva financiamento coletivo (crowdfunding)", afirma o músico.

Além do financiamento coletivo, uma ideia diferente pode ser implantada neste projeto: os fãs vão escolher o local do show onde será gravado o DVD.

O projeto ainda é só um esboço, mas Edu Falaschi tem a intenção de promover uma espécie de "competição" entre as cidades brasileiras: aquela que receber mais votos provavelmente receberá a apresentação a ser filmada – desde que reúna as condições técnicas necessárias e ofereça um local adequado.

A empolgação se justifica. No Manifesto Bar, em São Paulo, no próximo dia 29 de agosto, o Almah encerra oficialmente a turnê de "Unfold" com ingressos praticamente esgotados, algo recorrente durante este ano.

A apresentação será especial também por outro motivo: a abertura é da banda Tito Falaschi Project, do irmão mais novo – Tito também é o líder da boa banda Zaltana.

A apresentação paulistana deverá ratificar o que muitos fãs já gritam nas redes sociais: o Almah tem de tocar em lugares maiores e definitivamente emparelhar com os maiores nomes do rock brasileiro, o Sepultura e o Angra.

Com o Dr. Sin encerrando as atividades, o grupo de Falaschi deverá ocupar de vez uma vaga no top 5 nacional – além das bandas citadas, inclui ainda Korzus e Krisiun.

Se não bastasse a agenda carregada, o vocalista prepara para breve o lançamento de seu primeiro álbum solo, "Moonlight", que terá releituras das principais músicas de sua carreira, incluindo o Angra. "Faz parte das celebrações dos meus 25 anos de carreira, um projeto muito bacana que é mais do que um retrospecto da minha carreira. Foi um prazer e um desafio recriar músicas que cantei com uma orquestra."

O material terá versões acústicas com piano, voz, violão e a já citada orquestra para alguns dos seus grandes clássicos das bandas Symbols, Almah e Angra.

Almah (FOTO: DANILO FACCHINI/DIVULGAÇÃO)