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Melhores do ano 2019 - internacional - parte 1

Combate Rock

30/01/2020 06h14

Marcelo Moreira

Não foi um ano robusto em lançamentos marcantes. Praticamente não teve um memorável, ou pelo menos que pudeéssemos encher a boca e dizer: "Que grande disco!". Com a pulverização da atenções dos ouvintes, a busca agora é chamar a atenção por meio de singles os EPs, em uma adequação às formas de como as pessoas consomem música atualmente. Começamos então com esssa primeira partye do que de mais interessante neste ano:

 

Kenny Wayne Shepherd – The Traveler – Nome importsnte da retomada do blues dos anos 90, quando da geração dos garotos que tentavam suceder Stevie Ray Vaughan, Shepherd vai por um lado diferente, misturando folk, blues e country em doses precisas, em canções mis intimistas.

Joanne Shaw Taylor – Reckless Heart – O furacão inglês do blues também envereda por temas mais abrangentes, abraçando o pop e o folk inglês. A pegada blues de sua guitarra está intacta, mas as músicdas são mais suaves e também intimistas.

Ally Venable – Texas Honey – Menina prodígio do blues texano e sulista, tem pouco mais de 20 anos e já toca como uma veterana, ameaçando o reinado da bela Samantha Fish nos Estados Unidos. Se nos primeiros álbuns o bues rock predominava, agora é o funk e o rhythm and blues que dão as cartas. É um belo disco.

Samantha Fish – Kill os Be Killed – Seguindo a tendência do blues atual, a moda é expandir os horizontes e ela o faz com a competência de sempre. Frequentemente eleita como um dos símbolos da guitarra blues do século XXI, flerta com o pop e vcom o country em boas canções.

Dream Theather – Distance Over Time – Depois de inventar bastante e de produriz até uma ópera-rock, a melhor banda de prog metal desde os anos 90 volta ao básico e tentou buscar uma sonoridade mais simples e mais pesada. O objetivo foi conseguido, embora o disco não seja memorável.

Mostly Autumn – White Rainbow – Surpreendendo lançando rapidamente outro álbum após o bom "Sight a Day", a veterana banda de rock progressivo inglesa não inventa e investe cada vez mais no folk britânico em canções climáticas e densas. A cantora Olivia Sparnenn-Josh não tem a sutileza e o brilho interpretativo de Heather Findlay, a quem substituiu, mas conseguiu bons resultados ao cantar em seu registro habitual.

Grand Magus – Wolf God – banda sueca de stoner metal continua sem inventar e fazendo o mesmo tipo de som, com o mesmo tipo de tema. A competência é extrema e neste álbum o trio tenta soar um pouco mais pessado.

Pat Travers – Swing! – Veterano guitarrista canadense deu uma guinada neste álbum e homenageria o jazz e o rock dos anos 50, acompanhado por um quente naipe de metais. Album ótimo para festas e para dançar.

Evergrey – The Atlantic – Outra banda sueca comete um grande CD. O prog metal do quinteto está afiado e pelo menos três músicas devem se tornar clássicos da banda, como "This Ocean".

Avantasia – Moonglow – Tobias Sammet retoma o projeto paralelo que se tornou o principal O músico alemão mais uem relação à banda oficial, o Edguy. O músico alemão mais uma vez se cerca de grandes nomes do rock internacional e se dá bem nos temas sinfônicos e naqueles que invadem o hard rock. As composições melhoram a cada capítulo da saga, que se aperoxima dos 20 anos.

Backdoor Slam – Roll Away – David Knowles, líder e vocalista, é o melhor guitarrista da atualidade, segundo Joe Satriani. Que responsabilidade! O blues rock aqui está mais pesado e mais progressivo, com arranjos diferentes e instigantes.

Opeth – In Cauda Venenum – Outra banda sueca presente aqui entre os melhores. Assim como o Dream Theater, seus lançamentos são muito esperados e frequentemente são polêmicos. Outrora uma banda de metal extremo, migrou paulatnamente para o prog meta e para o rock progressivo e este álbum, lançado em duas versões – em sueco e em inglês – exacerba as influências diretas de King Crimson e Genesis.

Beth Hart – War in My Mind – a Diva tardia do blues, uma sobrevivente do álccol e das drogas, deu a volta por cima com ao menos dois ótimos trabalhos nos anos 2000, mas explodiu mesmo após gravar tr^s CDs com Joe NBonamassa e cantar ao lado de Jeff Beck em eventos especiais. Este CD é sublime, onde ela deixa um pouco o blues visceral de lado e aposta nas baladas mais pop e intimistas.

Danny Bryant – Means to Escape – guitarrista fenomenal e dono de timbre único, pesado e denso, segue na trilha de Walter Trout ao investir em canções incendiárias. Mesmo sendo inglês, sua pegada é tipicamente norte-americana, em alguns momentos podendo ser comparada à de Joe Bonamassa. Já veterano na Inglaterra, este é o seu melhor CD.

Kadavar – For the Dead Travel Fast – Banda alemã de stoner rock, é melhor do que a islandesa Vintage Caravan, que tem mais prestígio. Certamente este é o álbum mais pesado de sua curta carreira.

Flying Colors – Third Degree – Terceiro álbum do supergrupo, é uma versão mais pop e mais suave do baterista Mike Portnoy (ex-Dream Theater), que adora formar grupos com músicos ilustres, como o Sons of Apollo, Transatlantic e o Winery Dogs, entre outros. Se este CD é o mais bem resolvido e com canções mais uniformes, falta um grande hit, como os antigos tinham. No entanto, é um primor de soft rock, bem superior ao que bandas como Alan Parsons Project e Survivor fizeram, por exemplo.

Laura Cox Band – Burning Bright – guitarrista francesa irada surgiu para concorrer com as divas do instrumento Ana Popovic (Sérvia) e Erja Lyytinen (Finlândia) como as divas do blues europeu. "Hard Shot Blues" foi seu cartçao de visitas, uma música pesada e intensa, e este álbum vai além, com a moça descobrindo o seu timbre pesado e caindo de cabeça no rock.

 

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Sobre os Autores

Marcelo Moreira, jornalista, com mais de 25 anos de profissão, acredita que a salvação do Rock está no Metal Melódico e no Rock Progressivo. Maurício Gaia, jornalista e especialista em mídias digitais, crê que o rock morreu na década de 60 e hoje é um cadáver insepulto e fétido. Gosta de baião-de-dois.

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O Combate Rock é um espaço destinado a pancadarias diversas, com muita informação, opinião e prestação de serviços na área musical, sempre privilegiando um bom confronto, como o nome sugere. Comandado por Marcelo Moreira e Mauricio Gaia, os assuntos preferencialmente vão girar em torno do lema “vamos falar das bandas que nós gostamos e detonar as bandas que vocês gostam..” Sejam bem-vindos ao nosso ringue musical.
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