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Última fase do Pink Floyd ganha caixa monumental

Combate Rock

26/01/2020 06h43

Marcelo Moreira

Pink Floyd em 1988: Nick Mason (esq.) David Gilmour (cenro) e Rock Wright (FOTO: DIVULGAÇÃO)

O baú do Pink Floyd está aberto já há algum tempo, e agora o guitarrista David Gilmour decidiu que era hora de valorizar o trabalho do grupo depois que Roger Waters saiu, em 1985.

Todo mundo imaginmava que "Endless River", de 2015, que encerrou definitivamente as atividades da banda, seria a pérola maior do imenso inventário da banda – um conjunto de canções inéditas composto por sobras e fragmentos de músicas do album "The Division Bell", de 1994.

"Pink Floyd Later Years 1987-2019″chegou no final de 2019 como um ambicioso projeto envolvendo alguns dos melhores momentos da fase final da banda, entre 1987 e 1994.

É uma coletânea de 18 discos (5xCDs, 6xBlu-Rays, 5xDVDs/2×7" singles) que cobre o material criado por David Gilmour, Nick Mason e Richard Wright a partir de 1987. ]

O período em questão resultou em um recorde de vendas de mais de 40 milhões e inclui três álbuns de estúdio – "A Momentary Lapse Of Reason", "The Division Bell" e "The Endless River" – além de dois ao vivo – "Delicate Sound Of Thunder" e "Pulse".

Com produção adicional de David Gilmour e Andy Jackson, são mais de 13 horas de material de áudio e audiovisual inédito, incluindo os grandes shows de Veneza, em 1989, e Knebworth, em 1989.

É um pacotaço com importantes registros, mas que vai interessar somente aos fãs e aos colecionadores. Ainda resistem entre os roqueiros as restrições a essa fase da banda sem Waters, por mais que estejam bem explicadas as razões da separação.

É Pink Floyd? Muita, mas muita gente acredita que não, sendo que o nome teria sido usurpado (???) por Gilmour, Nick Mason e Richard Wright – uma gigantesca bobagem proferida por gente mau caráter.

Sim, é Pink Floyd com as suas pincipais características. Roger Waters fez falta? Sim, e muita. Mas não deixa de ser Pink Floyd por conta disso. Entretanto, nada no material lançado apósen 1987 é memorável ou genial, muito longe do que o grupo fez de melhor nos anos 70 e 80.

Para quem se amarra apenas na música em si, há duas opções de material para ser comprado. Um CD único foi lançado com o nome de "Pink Floyd Later Years – 1987-2019 – Highlights".

São 18 faixas selecionadas da caixa de cinco CDs contendo uma amostra geral e simplificada do que foi a banda no período, com faixas dos três CDs de estúdio, algumas versões diferentes das lançadas e canções ao vivo.

O filé mesmo está na caixa de cinco CDs, com músicas remixadas, versões de estúdio não lançadas e faixas ao vivo de shows de 1990 e 1994, em especial um em Miami, com excelente qualidade de som.

É material para fãs e colecionadores, mas não deixa de ser um painel extraordinário e rico da última fase do Pink Floyd.

 

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Sobre os Autores

Marcelo Moreira, jornalista, com mais de 25 anos de profissão, acredita que a salvação do Rock está no Metal Melódico e no Rock Progressivo. Maurício Gaia, jornalista e especialista em mídias digitais, crê que o rock morreu na década de 60 e hoje é um cadáver insepulto e fétido. Gosta de baião-de-dois.

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O Combate Rock é um espaço destinado a pancadarias diversas, com muita informação, opinião e prestação de serviços na área musical, sempre privilegiando um bom confronto, como o nome sugere. Comandado por Marcelo Moreira e Mauricio Gaia, os assuntos preferencialmente vão girar em torno do lema “vamos falar das bandas que nós gostamos e detonar as bandas que vocês gostam..” Sejam bem-vindos ao nosso ringue musical.
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