Buddy Holly e o dia em que a música morreu 60 anos atrás
Combate Rock
03/02/2019 22h22
Marcelo Moreira
Nunca uma morte de um músico foi tão sentida como a de Buddy Holly – virou até verso de letra de música, em "American Pie", de Don McLean, de 1971. O dia em que a música morreu foi 3 de fevereiro de 1959, quando o guitarrista Buddy Holly morreu em um acidente aéreo.
Era o voo fretado que levaria alguns músicos de uma turnê para mais uma perna da frenética agenda de shows – eram vários artistas envolvidos.
Foram vítimas do acidente aéreo Buddy Holly, Ritchie Valens e JP "The Big Bopper" Richardson. A tragédia aconteceu em Iowa, poucos minutos após a decolagem de Mason City, em um voo com destino a Moorehead, Minnesota.
De acordo com investigações, o mau tempo e o erro do piloto provocaram o acidente. Holly fretou um avião para a sua banda por conta de problemas técnicos no ônibus de turnê.
No dia do acidente, um assento ficou vago e Ritchie Valens venceu no "cara ou coroa", garantindo seu lugar no avião. Ele ficou conhecido com os hits "La Bamba" e "Donna" e tinha apenas 17 anos.
Buddy Holly tinha 22 anos quando morreu. Estava no auge, começando a fazer frente a músicos do como Elvis Presley e Chuck Berry, além de Jerry Lee Lewis.
Entre os principais sucessos de Holly e seus The Crickets estão "Peggy Sue", "Oh, Boy!", "Maybe Baby" e "Early in the Morning".
O beatle Paul McCartney eta tão fã do guitarrista e vocalista que comprou os direitos de parte do catálogo musical do Holly dele e produziu um filme sobre sua vida, em 1978,
Ironicamente, foi na festa de lançamento deste filme que os amigos viram pela última vez o baterista Keith Moon, do Who. Na manhã seguinte, ele seria encontrado morto pela namorada – overdose de remédios contra o alcoolismo, segundo o laudo necroscópico da polícia inglesa.
JP "The Big Bopper" Richardson, de 28 anos, começou como um DJ no Texas e mais tarde tornou-se músico, compondo canções. Sua gravação mais famosa é o rockabilly "Chantilly Lace", que entrou nas paradas de sucesso.
Em entrevista para o Rock and Roll Hall of Fame, Paul McCartney não hesitou em dizer que Buddy Holly certamente seria o músico mais importante do rock se continuasse vivo, "comparável até mesmo a Jimi Hendrix na execução de seu instrumento".
Sobre os Autores
Marcelo Moreira, jornalista, com mais de 25 anos de profissão, acredita que a salvação do Rock está no Metal Melódico e no Rock Progressivo. Maurício Gaia, jornalista e especialista em mídias digitais, crê que o rock morreu na década de 60 e hoje é um cadáver insepulto e fétido. Gosta de baião-de-dois.
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O Combate Rock é um espaço destinado a pancadarias diversas, com muita informação, opinião e prestação de serviços na área musical, sempre privilegiando um bom confronto, como o nome sugere. Comandado por Marcelo Moreira e Mauricio Gaia, os assuntos preferencialmente vão girar em torno do lema “vamos falar das bandas que nós gostamos e detonar as bandas que vocês gostam..” Sejam bem-vindos ao nosso ringue musical.
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