Marcelo Moreira

"Não me lembro de terem nos convidado para tocar por aqui." Assim o nada diplomático e sincerão Ian Gillan respondeu a uma pergunta sobre o fato de nunca o Deep Purple ter tocado no Brasil antes de 1990.

Era então março de 1997, a segunda aterrissagem do quinteto no Brasil, a primeira com Ian Gillan nos vocais – e a primeira sem o guitarrista Ritchie Blackmore por aqui.

Vinte anos depois, Gillan certamente não fará questão de lembrar dos motivos pelos quais o lendário grupo britânico de rock pesado (ainda se usa esse termo?) deixou de vir à América do Sul entre os anos 60 e o fim dos anos 80. Será que eles perderam alguma coisa? Nós, certamente, perdemos tudo.

O Deep Purple comemorou 50 anos de sua fundação neste ano e celebra com aquela que é a última turnê mundial do grupo, a julgar pelas palavras de Gillan e do baixista Roger Glover.

Os dois setentões fizeram questão de anunciar que o grupo pára – ao menos nos palcos – no começo desta turnê que promove "Infinite", ´álbum que foi lançado neste ano – e que deve ser o último da carreira.

Se é assim, então corram para vê-los nesta quarta-feira (13), no Allianz Parque, quando o grupo fecha o Solid Rock, festival que tem ainda Cheap Trick e Tesla.

Em sua primeira passagem pelo Brasil, como artista solo, em 1990, Ian Gillan tinha acabado de deixar o Purple pela segunda vez e destilava mau humor nas entrevistas, por mais que seu álbum solo da época, "Naked Thunder", estivesse vendendo bem por aqui – o seguinte, "Toolbox", venderia mais ainda.

Na época, o cantor frisou que não queria falar sobre a sua recente saída, mais uma vez por questões profissionais e pessoais com Blackmore.

Sete anos depois, em sua primeira passagem pelo Brasil com a banda, seu humor era outro: mais solícito e ávido por mostrar que ele enfim liderava de fato o Deep Purple, fez questão de exaltar o guitarrista Steve Morse, o substituto do desafeto Blackmore, e fez questão de colocar a culpa no gerenciamento da era "Blackmore" por nunca ter vindo à América do Sul.

"Nunca nos convidaram antes, mas certamente o gerenciamento da banda nunca fez muita força para que viéssemos. Se soubéssemos o que estávamos perdendo e como somos queridos por aqui, isso jamais teria acontecido", afirmou o vocalista em entrevista coletiva em São Paulo antes do primeiro show da turnê "Purplendicular" no país.

O Solid Rock é a última chance de ver o Deep Purple ao vivo. Aos 72 anos, Gillan fala sério quando diz que o grupo deve parar. Ainda que os dois últimos álbuns sejam muito bons, o alerta vermelho da idade e da paciência soou bem alto. Está na hora.

Então, corram para comprar o último álbum, "Infinite", e o último lançamento, "Infinite Live Recordings Vol. 1", com o registro feito no festival francês Hellfest, em agosto último, para saborear um bom aperitivo antes do imperdível show desta noite.

De quebra, também aproveite o Cheap Trick, que estreia no Brasil substituindo o Lynyrd Skynyrd, e divirta-se com o excelente vocalista Robin Zander e o figuraça Rick Nielsen, aquele maluco guitarrista que um dia inventou de tocar uma guitarra de seis braços em festivais nos Estados Unidos.

SÃO PAULO (SP)

Apresentado por: Allianz Seguros

Fornecedor oficial: Hospital Sancta Maggiore

Data: Quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Local: Allianz Parque – Rua Turiassú, 1840 – Perdizes – São Paulo – SP

Abertura dos Portões: 16h

Apresentação Tesla: 19h
Apresentação Cheap Trick: 20h30

Apresentação Deep Purple: 22h30

Capacidade: 48.113 pessoas

Ingressos: De R$ 130 a R$ 580 (ver tabela completa)

Classificação etária: Não será permitida a entrada de menores de 10 anos de idade.

De 10 a 15 anos: Permitida a entrada acompanhado dos pais ou responsáveis legais.

A partir dos 16 anos: Permitida a entrada desacompanhados.

Ingressos:

– Meia-entrada: obrigatória a apresentação do documento previsto em lei que comprove a condição de beneficiário: no ato da compra e entrada do evento (para compras na bilheteria oficial e pontos de venda físicos) / na entrada do evento (para compras via internet).

– O público em geral poderá adquirir os ingressos a partir do dia 24 de maio de 2017.

– Os ingressos podem ser parcelados em até 3X.

– Será possível comprar até 6 ingressos por CPF na pré-venda ou venda geral.

BILHETERIA OFICIAL – SEM TAXA DE CONVENIÊNCIA

Citibank Hall – Av. das Nações Unidas, 17.955 – Santo Amaro – São Paulo (SP)

Segunda-feira – fechada.

De terça a sábado: das 12h às 20h.

Domingo e feriado: das 13h às 20h.

*Excepcionalmente, no dia 24 de maio a bilheteria funcionará das 10h às 18h.

LOCAIS DE VENDA – COM TAXA DE CONVENIÊNCIA

Pela Internet: www.ticketsforfun.com.br

Retirada na bilheteria e E-ticket – taxas de conveniência e de entrega.

Pontos de venda no link: http://premier.ticketsforfun.com.br/shows/show.aspx?sh=pdv

FORMAS DE PAGAMENTO VÁLIDAS TICKETS FOR FUN

Internet:

Cartões de crédito Elo, MasterCard, American Express, Visa, Diners Club e Hipercard.

Bilheteria e Pontos de Venda:

Dinheiro;

Cartões de Credito Elo, MasterCard, American Express, Visa, Diners Club e Hipercard;

Cartões de Débito Elo, Visa Electron, MasterCard débito e Hipercard.

Vale Cultura.

RIO DE JANEIRO (RJ)

Data: Sexta-feira, 15 de dezembro de 2017.

Abertura dos portões: 16h

Apresentação Tesla: 19h30
Apresentação Cheap Trick: 21h

Apresentação Deep Purple: 23h

Local: Jeunesse Arena – Av. Embaixador Abelardo Bueno, 3401 – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro – RJ

Capacidade: 13.000 pessoas
Ingressos: de R$ 125 a R$ 650 (ver tabela completa)

Classificação etária: Não será permitida a entrada de menores de 10 anos de idade.

De 10 a 15 anos: Permitida a entrada acompanhado dos pais ou responsáveis legais.

A partir dos 16 anos: Permitida a entrada desacompanhados.

Ingressos:

– Meia-entrada: obrigatória a apresentação do documento previsto em lei que comprove a condição de beneficiário: no ato da compra e entrada do evento (para compras na bilheteria oficial e pontos de venda físicos) / na entrada do evento (para compras via internet).