Belchior foi coerente com o que escreveu
Maurício Gaia
01/05/2017 12h52
A morte de Belchior nos priva de um (ex)-artista singular. Quando surgiu nos anos 70, impulsionado pela gravação de "Como Nossos Pais", por Elis Regina, suas principais características se destacavam: letras ferinas e um latente sentimento de desajuste na sociedade.
Com um pé no rock, Belchior canta o desencanto com o fim do sonho hippie, o fim dos Beatles, é critico frequente de Caetano Veloso, a quem, aparenta amar e odiar na mesma proporção.
Coerente com tudo que escreveu, Belchior resolveu virar as costas para a carreira, a sociedade, o dinheiro.
A morte de Belchior desfecha a história do mais inquietante compositor brasileiro.
"Saia do meu caminho, eu prefiro andar sozinho
Deixem que eu decido a minha vida
Não preciso que me digam, de que lado nasce o Sol
Porque bate lá o meu coração"
Sobre os Autores
Marcelo Moreira, jornalista, com mais de 25 anos de profissão, acredita que a salvação do Rock está no Metal Melódico e no Rock Progressivo. Maurício Gaia, jornalista e especialista em mídias digitais, crê que o rock morreu na década de 60 e hoje é um cadáver insepulto e fétido. Gosta de baião-de-dois.
Sobre o Blog
O Combate Rock é um espaço destinado a pancadarias diversas, com muita informação, opinião e prestação de serviços na área musical, sempre privilegiando um bom confronto, como o nome sugere. Comandado por Marcelo Moreira e Mauricio Gaia, os assuntos preferencialmente vão girar em torno do lema “vamos falar das bandas que nós gostamos e detonar as bandas que vocês gostam..” Sejam bem-vindos ao nosso ringue musical.
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