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Os novos (e nem tão novos) magos da guitarra - parte 4

Combate Rock

16/03/2017 07h10

John Mayer (FOTO: DIVULGAÇÃO)

John Mayer – O queridinho do blues rock atual, ao lado de Joe Bonamassa, o norte-americano John Mayer surgiu como um meteoro nas paradas ao fazer um blues misturado com soft rock, em uma seara em que surfa Dave Matthews, por exemplo. Com o sucesso veio a fama, e o rapaz começou a aparecer mais em colunas sociais por conta de seus namoros com celebridades do que propriamente por sua música. Uma pena, já que é excelente guitarrista e desfruta de muito prestígio entre os instrumentistas – tanto que é frequentador assíduo do Crossroads Festival, o evento de blues coordenado por Eric Clapton a cada cinco anos. Embora ganhe muito dinheiro com sua veia pop, é no blues que ele se realiza, com fraseados de muito feeling e um timbre diferenciado. Está com 39 anos de idade.

Obras de referência: "Heavier Things", "Battle Studies", "Born and Raised"

– Gary Clark Jr. – Outro monstro da guitarra que honra o legado de Jimi Hendrix, assim como Stevie Ray Vaughan e Eric Gales. Aos 32 anos, é respeitadíssimo nos Estados Unidos, a ponto de ter sido convidado para abrir shows de Eric Clapton. Versátil e ousando, abusa do estilo percussivo e frequentemente mistura o seu blues tradicional com rap e soul, com resultados interessantes na maioria das vezes.

Obras de referência: "Blak and Blu", "The Story of Sonny Boy Slim"

Philip Sayce – Guitarrista galês de 40 anos estourou nos anos 90 no boom do blues rock inglês, em sua terceira geração. Fã de Jimi Hendrix, Eric Clapton, Ry Cooder e de Ritchie Blackmore (Deep Purple), toca pesado como Pat Travers e possui uma habilidade impressionante, sendo comparado muitas vezes ao inglês Alvin Lee  (Ten Years After). Vivendo em Los Angeles, adquiriu uma fluência e uma personalidade determinantes em sua carreira, abraçando de vez o rock.

Obras de referência: "Steamroller", "Ruby Electric"

Julian Sas – Um dos mestres da guitarra da Europa, o holandês de 46 anos vive o auge de sua carreira, com agenda cheia por todo o continente e com grande respeito nos Estados Unidos. Assim como Sayce, é adepto do blues pesado, e tem admiração por gente como Pat Travers e Walter Trout. Seu estilo, no entanto, varia rapidamente para o jazz e para o blues tradicional sme que perca a fluência. Também é conhecido por ser um obcecado por timbres diferentes e que deem peso ao seu som.

Obras de referência: "Lights in the dark", "Ressurrection", "Coming Home"

Oli Brown – O inglês de 27 anos é considerado o mais promissor guitarrista de blues do Reino Unido, tendo ganhado cinco prêmios importantes desde 2008, quando tinha apenas 18 anos. Versátil, transita bem entre o jazz, o blues e o blues rock. Já abriu shows para o veteraníssimo John Mayall e para o metsre Joe Satriani, de quem ganhou elogios recentemente. Ainda em busca de um som original, costuma beber nas fontes de Jimi Hendrix, Eric Clapton e Rory Gallagher.

Obras de referência: "Songs from the Road", "Open Road", "Here I Am"

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Sobre os Autores

Marcelo Moreira, jornalista, com mais de 25 anos de profissão, acredita que a salvação do Rock está no Metal Melódico e no Rock Progressivo. Maurício Gaia, jornalista e especialista em mídias digitais, crê que o rock morreu na década de 60 e hoje é um cadáver insepulto e fétido. Gosta de baião-de-dois.

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O Combate Rock é um espaço destinado a pancadarias diversas, com muita informação, opinião e prestação de serviços na área musical, sempre privilegiando um bom confronto, como o nome sugere. Comandado por Marcelo Moreira e Mauricio Gaia, os assuntos preferencialmente vão girar em torno do lema “vamos falar das bandas que nós gostamos e detonar as bandas que vocês gostam..” Sejam bem-vindos ao nosso ringue musical.
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