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Os novos (e nem tão novos) magos da guitarra - parte 2

Combate Rock

10/02/2017 07h08

– Laurence Jones – É o novo xodó do mercado blueseiro da Inglaterra. Prolífico como Joe Bonamassa, tem apostado muito no cruzamento do soul com o funk em seus dois últimos álbuns, "Whats It Gonna Be" (2015) e "Take Me High". Apesar de ser um discípulo de Eric Clapton e Peter Green (Fleetwood Mac), o garoto inglês de 24 anos mostrou ser eclético e versátil, com uma pegada interessante na mão direita.

Obras de referência: "Whats It Gonna Be", Take Me High"

Dan Patlansky (FOTO: DIVULGAÇÃO)

– Dan Patlansky – Outro nome em alta na Inglaterra e nos Estados Unidos na área do blues rock. "Introvertigo", o mais recente trabalho do músico sul-africano, mostra um ecleetismo parecido com o de Jones: vai do pop ao blues e da soul music ao funk com uma facilidade imensa. Aos 35 anos, é considerado um veterano do cenário blueseiro internacional, com extensas turnês ao lado de músicos como Joe Satriani (que o elogiou bastante recentemente) e King King.

Obras de referência: "Introvertigo", "Dear Silence Thieves", "20 Stones"

– Albert Castiglia – Guitarrista norte-americano de 47 anos famoso pela mão pesada e por ter trabalhado como míusico de apoio de grandes nomes como Lurrie Bell, Junior Wells, Ronnie Earl e Larry McCray, entre ooutros. Embora insira elementos mais modernos em sua carreira solo, notabilizou-se por um traballho voltado mais ao blues urbano tradicional, na linha de Chicago.

Obras de referência: "Solid Ground", "Living the Dram"

– Danny Bryant – Foi um dos garotos de ouro blues britânico do começo dos anos 2000. Muitos o consideram mais rock do que blues, mas seu trabalho foi muito elogiado por gente como Eric Clapton e Brian May, do Queen, além dos artistas com os quais dividiu o palco, como Buddy Guy, Joe Cocker, Mick Taylor (ex-Rolling Stones) e Carlos Santana. Aos 36 anos, é um dos instrumentistas mais premiados de sua geração. Embora não tão versátil, tem um estilo semelhante ao de Joe Bonamassa.

Obras de referência: "Blood Money", "Hurricane", "Black and White"

– Rob Tognoni – O "Diabo da Tasmânia" já é veteraníssimo e ídolo em sua Austrália natal, mas aidna é pouco conhecido no Brasil. Aos 56 anos, começou tocfando muito cedo em bares da ilha da Tasmânia, onde nasceu, para depois percorrer o país inteiro fazendo um blues pesado e intenso, a ponto de ser comparado aos irmãos Malcolm e Angus Young, do AC/DC. Influenciado pelo rock inglês setentista, idolatrava o Deep Purple e o Slade, além de citar frequentemente Led Zeppelin, Jimi Hendrix, Grand Funk Railroad e Elton John. Entre 1977 e 1992 fundou várias bandas de rock, mas foi no blues que ele se encontrou, buscando uma sonoridade mais suja e pesada, na linha de Walter Trout.

Obras de referência: "Brave", "Energy Red", "Capital Wah"

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Sobre os Autores

Marcelo Moreira, jornalista, com mais de 25 anos de profissão, acredita que a salvação do Rock está no Metal Melódico e no Rock Progressivo. Maurício Gaia, jornalista e especialista em mídias digitais, crê que o rock morreu na década de 60 e hoje é um cadáver insepulto e fétido. Gosta de baião-de-dois.

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O Combate Rock é um espaço destinado a pancadarias diversas, com muita informação, opinião e prestação de serviços na área musical, sempre privilegiando um bom confronto, como o nome sugere. Comandado por Marcelo Moreira e Mauricio Gaia, os assuntos preferencialmente vão girar em torno do lema “vamos falar das bandas que nós gostamos e detonar as bandas que vocês gostam..” Sejam bem-vindos ao nosso ringue musical.
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