da equipe Combate Rock

Em um momento conturbado do país onde a política nos envergonha e bárbaros eventos envolvendo a violência contra a mulher vêm à tona, as roqueiras receberam duas ótimas homenagens no mês de junho.

Depois de uma edição esepcial mostrando o que de melhor se produziu no rock no de 1986, a rwevista Roadie Crew, a melhor publicação musical do Brasil hoje, dedica a sua edição nº 209 às mulheres.

A extensa reportagem mostra o trabalho e a arte de mulheres que se aventuraram e engrandeceram um mundo que alguns acusam de ser povoado por machistas truculentos – o que, em algum momento da história do rock, foi verdade.

"Não podemos negar que, mesmo com toda beleza e talento das mulheres, o rock sempre foi essencialmente machista e sempre foi muito difícil derrubar ou mesmo igualar a soberania masculina", declarou a vocalista do Ajna, Tibet, na reportagem de Antonio Carlos Monteiro, que contou também com a colaboração de Claudio Vicentin e Ricardo Batalha.

Já o site Heavy Metal Online produziu um documentário muito interessante sobre a participação feminina especificamente no mundo nacional do heavy metal.

"Metal É Só Pra Homem?" vai direto ao ponto, ouvindo as meninas que tocam, produzem, escrevem e  fazem parte de uma cena cada vez mais povoada por mulheres.

O documentário traz depoimentos de figuras ilustres da cena nacional, tais como Mayara Puertas(Torture Squad), Cherry(Nervochaos), Angelica Burns (Hatefullmurder), Cynthia, Angela e Karina da banda de grind core CrotchRot, Isabela Eva(Bella Utopia), Nani(Otacilio Rock Festival), Joyce Vasconcelos (Silent Cry), Thais (Demolition) e ainda as headbangers Mirelle Mei e Mayanna Pinheiro.  A direção e produção é assinada por Clinger Carlos.