Ian Paice, do Deep Purple, sofre princípio de AVC na Suécia
Combate Rock
17/06/2016 15h40
Marcelo Moreira
Ian Paice quase teve o destino do amigo baterista Darrel Sweet, do Nazareth, que morreu no palco anos atrás nos Estados Unidos, vitimado por um ataque cardíaco. O motor do Deep Purple anunciou nesta sexta-feira (18) que sofreu um começo de AVC (acidente vascular cerebral) na Suécia, no dia 14 de junho. A banda teve de cancelar a atual turnê.
Paice, de 68 anos, é o único membro fundador do Purple que permanece no grupo. Um dos mestres de todos os tempos na bateria, foi um dos poucos de sua maravilhosa geração que nunca manifestou publicamente problemas de saúde.
Em uma nota divulgada na manhã desta sexta, o baterista foi bem direto e didático ao comentar o que aconteceu: "Na manhã do dia 14 de junho, eu acordei em Estocolmo e senti o lado direito do meu corpo anestesiado. Não conseguia controlar minha mão direita e meus dedos. Então, encaminhei-me para o hospital e foi diagnosticado que sofri um 'mini-derrame'. A equipe do hospital em Estocolmo foi maravilhosa e iniciaram o tratamento imediatamente", explicou na nota.
Ian Paice também contou que seus exames médicos não indicaram que o problema seja permanente. "Estou muito esperançoso de recomeçar a turnê no próximo mês", afirmou. O Deep Purple tinha shows programados para a Suécia e Dinamarca. "Sinto muito por não ser capaz de tocar para vocês. E sinto por mim também", disse o músico, de 67 anos. "São os primeiros shows que perco desde a formação do Deep Purple, em 1968."
A perna europeia era a última da atual turnê antes do lançamento do novo álbum da banda, previsto para ser lançado no fim deste ano. O último disco do grupo, "Now What?!", é de 2013.
As datas canceladas do final da última turnê ainda não têm definição de quando serão reagendadas, assim como a turnê de suporte do novo disco, antes programada para começar em março de 2017.
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Marcelo Moreira, jornalista, com mais de 25 anos de profissão, acredita que a salvação do Rock está no Metal Melódico e no Rock Progressivo. Maurício Gaia, jornalista e especialista em mídias digitais, crê que o rock morreu na década de 60 e hoje é um cadáver insepulto e fétido. Gosta de baião-de-dois.
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