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Martin Scorcese e Mick Jagger radiografam indústria fonográfica dos 70

Maurício Gaia

25/02/2016 10h45

Maurício Gaia

 

Nova York fervia nos anos 70. Música, moda, cinema, várias revoluções surgiam ali e em pouco espaço de tempo. Só para ficarmos na música, o punk, o hip-hop e o disco surgiram ali, com diferença de meses entre um e outro. E é este retrato frenético que aborda a série Vinyl, produzida por Martin Scorcese, Mick Jagger e Terence Winter e exibida no canal pago HBO.

A história é centrada no dono de uma gravadora, à beira da falência, mas que tenta uma última cartada: vendê-la para a multinacional Polygram, enquanto tenta negociar a contratação do Led Zeppelin para seu cast (não vai dar certo).

O primeiro episódio, dirigido por Martin Scorcese, mostra como funcionava a indústria fonográfica na época: jabá, orgias e cocaína, muita cocaína. Em muitos momentos, parece que estamos no universo visitado com frequência pelo diretor americano, onde o comportamento dos personagens flerta com os gangsteres de filmes como Good Fellas.

Mesmo assim, é uma delícia reconhecer nomes ou alguns fatos aludidos durante a trama – a negociação (fracassada) com Led Zeppelin dá uma idéia precisa de como funcionava a cabeça de Peter Grant, o empresário da banda.

Se você gosta de música e tem interesse em saber como a indústria funcionava em uma época tão prolífica e seus bastidores, Vinyl é imperdível. A série é exibida aos domingos, às 23 horas. O primeiro episódio, está disponível, na íntegra, aqui.

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Sobre os Autores

Marcelo Moreira, jornalista, com mais de 25 anos de profissão, acredita que a salvação do Rock está no Metal Melódico e no Rock Progressivo. Maurício Gaia, jornalista e especialista em mídias digitais, crê que o rock morreu na década de 60 e hoje é um cadáver insepulto e fétido. Gosta de baião-de-dois.

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