Marcelo Moreira

Quanto mais as pessoas mexem no assunto, pior fica a situação. O cancelamento do show da banda norte-americana de thrash metal Exodus em Fortaleza, na última sexta-feira (22), foi um dos capítulos mais vergonhosos do show business brasileiro – só não foi pior do que  fracassado Metal Open Air, em São Luís (MA) por causa da dimensão do evento.

Os produtores do show, 4U Produções, não deram explicações à imprensa até agora e fogem de qualquer contato – atitude que diz tudo.

A banda simplesmente alega que não recebeu o cachê combinado com antecedência, como previa o contrato. Alguns dos músicos nem saíram do hotel e se prepararam naquela noite mesmo para embarcar para a próxima cidade onde tocariam, Manaus (AM).

Houve quebra-quebra e depredação de fãs furiosos por conta do cancelamento – com,portamento igualmente reprovável, já que isso é comportamento de bandido.

Em entrevista exclusiva ao Combate Rock, o vocalista Steve "Zetro" Souza, disse no sábado (23) que o cancelamento do show foi lamentável, e que o motivo foi o não pagamento do cachê.

Felizmente ainda são poucos os casos de grandes pisadas na bola como essa na América do Sul neste século XXI. Só que, por outro lado, aumenta a frequência das ocorrências. O amadorismo ainda impera no setor de produção de shows pequenos e médios no Brasil.

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