Topo

Slipknot fez o show mais intenso, vibrante e insano do Rock in Rio

Combate Rock

27/09/2015 14h00

do site Roque Reverso

Depois de entrar para a história do Rock in Rio em 2011, quando fez um show antológico, o Slipknot voltou em 2015 merecidamente como headliner e honrou a condição de atração principal do dia 25 de setembro na capital fluminense. Com uma apresentação que também não será esquecida pelos fãs, o grupo norte-americano de Iowa fez o show mais intenso, vibrante e insano do evento.

Desde já, o Roque Reverso avisa que não há comparação com aquela noite de 2011.

Naquela apresentação, o público era maior (100 mil pessoas contra 85 mil de 2015), a banda voltava a um evento imenso um ano e meio depois da morte do baixista Paul Gray e contava com o baterista Joey Jordison, um dos melhores do heavy metal.

Além disso, todo o frenesi que tomou conta da Cidade do Rock superou os limites do mundo metálico e virou assunto no dia seguinte até entre os que não gostam de música pesada. Ajudou para a discussão o fato de a famigerada Rede Globo (que compra os direitos dos eventos e não dá a cobertura correta) transmitir o show na íntegra para todo o Brasil em TV aberta. Desta vez, passou a maioria do show em VT porque estava transmitindo final de novela e restou aos fãs o canal fechado Multishow ou a internet.

Em 2015, o grande atrativo adicional ao show do Slipknot no Rock in Rio foi o lançamento recente do novo álbum da banda. O disco ".5: The Gray Chapter", de 2014, é o primeiro desde a morte de Paul Gray e dasaída de Joey Jordison. Também é o primeiro desde o álbum "All Hope Is Gone", de 2008.

O Roque Reverso, infelizmente, não esteve presente em carne e osso na Cidade do Rock (estará na Arena Anhembi em SP no dia 27 de setembro), mas acompanhou todos os detalhes do grande show dos mascarados pelos diversos meios possíveis.

Mudanças interessantes em relação a 2011 foram vistas: além das máscaras diferentes e dos novos membros (Alessandro Venturella no baixo e Jay Weinberg na bateria), o palco bem elaborado e com uma série de efeitos também chamou demais a atenção.

Clique para acessar conteúdo externo

Clique para acessar conteúdo externo

Clique para acessar conteúdo externo

Clique para acessar conteúdo externo

Clique para acessar conteúdo externo

Clique para acessar conteúdo externo

 

FOTOS: DIVULGAÇÃO ROCK IN RIO/I HATE FLASH/FERNANDO CHLAEPFE/ARIELMARTINI

Depois de grande ansiedade da plateia, o Slipknot fez a preparação para a entrada ao som da música "XIX" e começou tocando com "Sarcastrophe". Ambas são do novo álbum e, automaticamente, geraram na Pista do Rock in Rio aquele tradicional efeito de abertura de rodas e mais rodas de mosh.

Para manter o delírio do público, a banda trouxe as já clássicas "The Heretic Anthem" e "Psychosocial". Daí em diante, mesclou faixas do novo álbum, como a boa "The Devil in I", com outros sucessos mais conhecidos.

Em diversos momentos da apresentação, o ótimo vocalista Corey Taylor conversou com a plateia. Chamou o público de "família" e tratou todos com o devido respeito que um grande frontman deve fazer. Antes de cantar o hit "Before I Forget", por exemplo, ele discursou sobre o preconceito idiota que a sociedade historicamente possui em relação ao heavy metal.

Mantendo a tradição, o Slipknot tocou "Spit It Out", e, na metade da música, Corey Taylor comandou o momento em que faz com que todo o público fique agachado, para, depois, pular junto quando é dito a palavra "jumpdafuckup".

No Bis, três faixas matadoras. Depois da introdução de "742617000027", a banda tocou (sic). No fim, o público se esgoelou com "People = Shit" e "Surfacing", que, diferente de 2011, não teve a bateria giratória.

Vale destacar que, a despeito de toda a qualidade e importância do ex-baterista Joey Jordison, o novo ocupante do posto, Jay Weinberg, foi um dos pontos altos do show. Impressionou pela pegada e não ficou devendo em nenhuma oportunidade durante a apresentação.

Comunicar erro

Comunique à Redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

Slipknot fez o show mais intenso, vibrante e insano do Rock in Rio - UOL

Obs: Link e título da página são enviados automaticamente ao UOL

Ao prosseguir você concorda com nossa Política de Privacidade

Sobre os Autores

Marcelo Moreira, jornalista, com mais de 25 anos de profissão, acredita que a salvação do Rock está no Metal Melódico e no Rock Progressivo. Maurício Gaia, jornalista e especialista em mídias digitais, crê que o rock morreu na década de 60 e hoje é um cadáver insepulto e fétido. Gosta de baião-de-dois.

Sobre o Blog

O Combate Rock é um espaço destinado a pancadarias diversas, com muita informação, opinião e prestação de serviços na área musical, sempre privilegiando um bom confronto, como o nome sugere. Comandado por Marcelo Moreira e Mauricio Gaia, os assuntos preferencialmente vão girar em torno do lema “vamos falar das bandas que nós gostamos e detonar as bandas que vocês gostam..” Sejam bem-vindos ao nosso ringue musical.
Contato: contato@combaterock.com.br

Mais Posts