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Notas roqueiras: Forceps, Mad Old Lady, Lobotomia...

Combate Rock

31/01/2015 15h00

da equipe Combate Rock

– A banda carioca de death metal Forceps atualmente se encontra em estúdio gravando seu novo trabalho, que vai ser sucessor do último do EP Humanicide' , com previsão de lançamento para o 2°semestre desse ano de 2015. Atualmente a banda é formada pelo Fernando Alonso na guitarra, Doug Murdoch vocais, Raphael Gabrio no baixo e Emmanuel Ivan na bateria. O álbum que está sendo produzido inteiramente pela banda no estúdio Mamute Records, será completo de faixas inéditas com o conteúdo extremamente agressivo e violento dando continuidade aos últimos trabalhos da banda.

– A banda Mad Old Lady está lançando o álbum "Power of Warrior". Para este lançamento, a banda foi gravar em um dos mais importantes estúdios de gravação da Europa, o Jailhouse Studios, na cidade dinamarquesa de Horsens. Quem o comanda é Tommy Hansen, que produziu os principais discos da banda Helloween, inclusive os dois volumes de "Keeper of the Seven Keys" (1987-88), verdadeiro tratado do power metal.A Mad Old Lady quis regravar com Hansen as faixas de "Viking Soul", usando toda a experiência do produtor e a tecnologia de seu estúdio. Resultou "Power of Warrior", concebido na mistura de aparelhagem digital de ponta, gravações em disco rígido com o sistema Pro Tools HD3 Accel 96, com o bom e velho gravador de fita de rolo e 24 canais, equipamento consagrado há décadas pelas bandas que hoje são chamadas de classic rock.O lançamento do álbum celebra a atual formação da banda. Eduardo Parras (Vocal) tem a seu lado o baterista Guga Bento, o baixista Fernando Giovannetti, o tecladista Rafael Agostinho e os guitarristas Tiago de Moura e Timo Kaarkoski, finlandês há tempos no Brasil.

– A banda punk/hardcore Lobotomia é a atração deste mês de janeiro no Sesc Pompeia, na zona oeste de São Paulo, no dia 30 de janeiro, com a abertura da banda Filhos de Inácio. A banda sobe ao palco com o fundador da banda, Paulo Grego (bateria), Eduardo Voodoo (vocal), Guilherme Goto (guitarra) e Gabriel Kaspar (baixo) e já lançou três discos: "Lobotomia" (1986), "Nada é como parece" (1989) e "Extinção" (2009). No final do ano de 1985, participaram da coletânea Ataque Sonoro. Nesse álbum, já é visível a mudança no estilo musical da banda, à procura de uma nova sonoridade, e o começo da fusão com outros estilos de som pesado. Junto a bandas como Cólera, Garotos Podres e Ratos de Porão, tornaram esse disco um ícone na história do punk brasileiro. Seu primeiro LP, Lobotomia, foi o primeiro disco de Metal Punk Brasileiro, gênero que viria a ser conhecido como Crossover no futuro. O trabalho é marcado por um som metálico, sombrio e inovador, diferente de tudo aquilo que se escutara em termos de punk até então no Brasil. Após mudanças na formação da banda, gravam seu segundo LP, Nada é Como Parece, sob uma influência ainda maior do metal da década de 1980. Após o término das gravações a banda retornou às atividades somente mais de dez anos depois e, em 2008, gravam seu terceiro álbum, Extinção. Excursionam pela Europa no ano seguinte e em 2011. Atualmente, Lobotomia dedica-se à composição de músicas para um futuro álbum e realiza shows pelo Brasil em comemoração aos seus 30 anos.

SERVIÇO
Sesc Pompeia apresenta Lobotomia – com abertura de Filhos de Inácio, na Choperia
Dia 30 de janeiro, sexta-feira, às 21h30
Ingressos: R$ 6,00 (credencial plena*/trabalhador no comércio e serviços matriculado no Sesc e dependentes), R$ 10,00 (credenciado*/usuário inscrito no Sesc e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino) e R$ 20,00 (inteira).
*Nomenclatura válida a partir de 1/11/2014.
Venda online a partir de 20 de janeiro, terça-feira, às 17h30.
Venda presencial nas unidades do Sesc SP a partir de 21 de janeiro, quarta-feira, 17h30.
Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 18 anos.
SESC Pompeia – Rua Clélia, 93.

 

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Sobre os Autores

Marcelo Moreira, jornalista, com mais de 25 anos de profissão, acredita que a salvação do Rock está no Metal Melódico e no Rock Progressivo. Maurício Gaia, jornalista e especialista em mídias digitais, crê que o rock morreu na década de 60 e hoje é um cadáver insepulto e fétido. Gosta de baião-de-dois.

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O Combate Rock é um espaço destinado a pancadarias diversas, com muita informação, opinião e prestação de serviços na área musical, sempre privilegiando um bom confronto, como o nome sugere. Comandado por Marcelo Moreira e Mauricio Gaia, os assuntos preferencialmente vão girar em torno do lema “vamos falar das bandas que nós gostamos e detonar as bandas que vocês gostam..” Sejam bem-vindos ao nosso ringue musical.
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