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Conheça as atrações do Rio das Ostras 2019

Combate Rock

02/06/2019 06h57

Eugênio Martins Jr.  – do blog Mannish Blog

Lucky Peterson (FOTO: DIVULGAÇÃO)

Lucky Peterson – Gravou seu primeiro disco aos 5 anos de idade, produzido por ninguém menos que Willie Dixon. Americano, nascido em Buffalo (NY), ele traz consigo a mistura do canto Gospel com o Soul e o sentimento Blues. Lucky Peterson é um dos artistas mais proeminentes da era moderna, um guitarrista escaldante, organista fantástico e vocalista de primeira linha. É um dos mais influentes artistas no cenário de Blues atual. São muitos talentos num só artista. Com mais de 18 discos gravados e participações em praticamente todos os grandes festivais de Blues do mundo, ele não poderia deixar de aportar no Rio das Ostras Jazz & Blues Festival.

Romero Lubambo Convida Dianne Reeves Quarteto – A ideia do show é mostrar o desenvolvimento do trabalho que já completou mais de 20 anos com shows, gravações, viagens e diversas experiências musicais entre os artistas. Nesses últimos anos, Dianne ganhou cinco prêmios Grammy em CDs com participação do Romero, além de terem feito juntos centenas de shows em formatos variados como duo ou com orquestras sinfônicas. Abrangendo vários estilos, Dianne se sente confortável cantando Blues, Swing, Pop Music, R&B e música brasileira. Romero também tem se destacado pela mesma versatilidade como guitarrista e violonista e sempre se apresenta com diferentes grupos, com apelos musicais muito diferentes, a começar pelo trabalho em duo com Cesar Camargo Mariano ou Leny Andrade, até os trabalhos com Mike Stern, Kenny Barron e Yo-Yo-Ma, provando que sua música é sempre muito eclética. Nos shows que serão realizados no Brasil, Romero e Dianne vão apresentar uma gama de influências musicais que vão do mais pesado Blues, passando pelos ritmos e improvisações rápidos e agressivos, até a mais serena e sensível interpretação para os clássicos da Música Brasileira e do Jazz Americano. Com esse repertório, eles têm passado pelos melhores palcos de Jazz do mundo, incluindo o Carnegie Hall, sempre levando energia e muita inspiração para o público.

Romero Lubambo – Conceituado violonista, guitarrista, compositor e arranjador carioca que vive nos Estados Unidos desde os anos 1980. Com Dianne Reeves, ele tocou e fez arranjos em quatro dos cinco álbuns em que ela faturou o Grammy de melhor cantora de jazz. Levou para os EUA a nova sonoridade do violão de jazz brasileiro. Suas interpretações são uma simbiose da sua herança de ritmos e estilos brasileiros com a fluência na tradição do jazz norte-americano, criando assim um peculiar novo som. Romero se sente à vontade tanto nos ritmos do Brasil, quanto no hard bop ou em qualquer outro estilo jazzístico. Solista excepcional e mestre do improviso, gravou e apresentou-se com alguns dos maiores nomes da música contemporânea, como Michael Brecker, Diana Krall, Herbie Mann, Wynton Marsalis, Gal Costa, Kurt Elling, Kenny Barron, Luciana Souza, Ivan Lins, Grover Washington Jr., Flora Purim e Airto, Paquito D'Rivera, Gato Barbieri, Leny Andrade e Cesar Camargo Mariano.

Bob Franceschini All Star Band – Bob Franceschini (sax tenor); Rodney Holmes (bateria); Lincoln Goines (baixo); Ivo Senra (teclados). Participação Especial: Romero Lubambo (guitarra). O quinteto do saxofonista americano, Bob Franceschini, vai mostrar no festival a força do jazz contemporâneo. O jazz que rompe fronteiras, com forte influência do be-bop, do blues e do rock. Essa é uma das características do jazz de NY. Essa cidade, que é o berço do jazz no mundo. Na sua banda formada por estrelas internacionais nos seus instrumentos, há participações de dois músicos de destaque no cenário mundial: o baterista Rodney Holmes e o guitarrista Romero Lubambo. Um quinteto composto por vencedores de 9 Grammy's.

Bob Franceschini – Saxofonista tenor, compositor e arranjador americano. Ele também toca clarinete e flautas étnicas. Músico com uma sonoridade marcante, e grande improvisador. Seu som tem forte influência do blues. Saxofonista extremamente versátil, é um dos grandes músicos da atualidade no seu instrumento. Seus solos tem uma linha melódica instigante e uma concepção avançada. Já participou de mais de 100 discos de artistas como: Mike Stern, Paul Simon, Ricky Martin, Celine Dion, Lionel Richie, Victor Wooten, Dennis Chambers entre outros.

Rodney Holmes – Vencedor de oito Grammy's, baterista, compositor, produtor. Foi o baterista do aclamado CD e DVD Supernatural (Santana) que vendeu mais de 10 milhões de cópias. É um dos maiores bateristas da atualidade. Virtuoso e de uma técnica extraordinária, seus surpreendentes solos são aplaudidos de pé por plateias do mundo inteiro. Trabalha com alguns dos músicos mais talentosos e respeitados no mundo do Rock e Jazz, como: Santana, Steve Lukather, Michael Brecker, Randy Brecker, Wayne Shorter, Maceo Parker, entre outros.

The Jig (Holanda) – Banda de jazz-funk instrumental de Amsterdã. Com o seu novo álbum Aargh!, o grupo THE JIG estabelece a sua reputação como uma banda original, quente e com um jazz-funk próprio. THE JIG é uma das poucas bandas do jazz-funk genuíno na Europa. É uma máquina instrumental com uma atitude Rock & Roll, conhecida por seus shows poderosos e emocionantes. Inspirado por heróis como Bootsy Collins, Lettuce e James Brown, The JIG cria seu próprio som original, vintage e atual ao mesmo tempo. Soul, Afro, Jazz e Rock & Roll são mantidos de perto. Nos últimos dois anos, The JIG atuou em mais de 100 shows por palcos de renome e festivais na Holanda, Espanha, Inglaterra e Leste Europeu.

Chico Chagas Acordeon Trio – Chico Chagas é acordeonista, pianista, baixista, compositor e arranjador.  Em suas apresentações, Chico faz uma combinação entre música brasileira com releitura de jazz. O músico mostra um repertório que varia entre o clássico, jazz e a MPB. O Acordeom Trio criado por ele propõe criar um som que tenha uma "cara nova" na música instrumental brasileira. Com a formação de acordeom, baixo e bateria, Chagas começou então a compor temas que saíssem da música folclórica e, como resultado, os músicos trazem boleros, tango e baiões com uma pegada menos tradicional, frevo com pitadas de jazz e outras fusões. Com Chico Chagas (acordeom), Alexandre Cavallo (baixo) e Cristiano Galvão (bateria).

Jonathan Ferr – É um dos novos talentos da música instrumental carioca. Já fez shows em clubes e festivais na Europa e é uma das atrações confirmados no Rock in Rio 2019.  Primeiro de seu gênero, Ferr lidera um movimento de música instrumental urbana no Rio de Janeiro, junto com o projeto Jazz Out. Em março/19, o artista abriu o show do consagrado Kamasi Washington, no Circo Voador (RJ), com uma performance arrebatadora. Ferr vem a Rio das Ostras lançar seu último trabalho Trilogia do Amor, uma suíte de urban jazz afrofuturista. Se fôssemos personificar o jazz, diríamos que ele é alguém que nasceu nas ruas, cresceu e foi para o mundo todo; virou música de luxo, chegou às maiores salas de concerto, e agora, maduro, faz o caminho inverso de retorno às suas origens. Assim floresce o Jazz Urbano de Jonathan Ferr, um talentoso pianista de Madureira, bairro que já virou referência de qualidade de cultura e arte no Rio de Janeiro.

Bixiga 70 – Com 10 integrantes, a banda é conhecida por quebrar o que muitos chamam de "sisudez" do gênero instrumental. Fazendo um som com influências do Afrobeat, é marcada por uma dançante mistura de estilos, transitando dos ritmos africanos aos latinos e mesclando elementos do funk, jazz, reggae e música eletrônica, sem jamais impor limites de gêneros.
O ritmo dançante da música instrumental do grupo se constrói em solos, harmonias e dinâmicas, claves e improvisos, desenvolvendo uma sonoridade bastante peculiar, inédita e muito criativa. São variações de jazz, rock, samba, reggae e percussões tribais sempre adornada pela inserção de sintetizadores. Uma colorida mistura de ritmos e fórmulas instrumentais.

Serginho Trombone – Trombonista e arranjador, possui uma enorme folha de trabalhos realizados na música brasileira. Músico original desde os sete anos de idade, quando recebeu um dos mais antigos registros da Ordem dos Músicos do Brasil. Autodidata, toca vários instrumentos, como trombone, teclados e baixo. Serginho Trombone transformou-se num símbolo da MPB dada a variedade de estilos e artistas com os quais trabalhou, como, por exemplo, Luiz Melodia, Tim Maia e Ed Motta. Participou de turnês pela Europa, Japão e Estados Unidos, incluindo o festival de Montreux (quatro edições) com Moraes Moreira, Gilberto Gil e Jorge Ben Jor. No Brasil, tocou nos festivais Rock in Rio, Rock in Rio II, Hollywood Rock e quase todas as versões do Free Festival.

Big James & the Simi Brothers – Cantor e trombonista de Chicago, Big James tem uma voz tão grande quanto sua cintura. Vindo pela primeira ao Brasil, ele combina blues, soul, R&B e funk em sua música encharcada de grooves. Sua música é fortemente influenciada por James Brown, Little Milton, Albert King, Bobby "Bland Blue" e Prince. Já tocou com Little Milton, Albert King, Otis Rush, Buddy Guy e também dividiu o palco com Eric Clapton, Lou Rawls, Koko Taylor, Derek Trucks e muitos outros. Big James foi por 3 vezes vencedor do Critic's Choice Award da Revista Living Blues pela Most Outstanding Horn Player na Blues Industry!. Vem acompanhado pela banda "The Simi Brothers", formada pelos irmãos guitarristas e produtores Danilo e Nicolas Simi, em um show que promete agitar toda a galera.

Vox Sambou – Já foi chamado de "embaixador do hip hop haitiano" e de "a eterna voz do Haiti". Letrista habilidoso e perspicaz, o artista apresentará o repertório do seu recente CD The Brasil Session. Com letras em criolo, francês, inglês, espanhol e português, Vox Sambou envolve o público com melodias contagiantes e letras sobre unidade, solidariedade e o legado dos seus ancestrais. Musicalmente, faz uma mistura de hip hop com afrobeat, grooves latinos e batidas de reggae, além de buscar elementos de gêneros do Haiti.

Roy Rogers (Foto Cezar Fernandes)

Roy Rogers & Delta Blues – Com duas indicações ao Grammy, Roy Rogers é um dos nomes da guitarra slide, conhecido por suas performances ao vivo.  Além de tocar no circuito Europa, EUA e Canadá, ele tem participado de festivais como o Montreux Jazz (Suíça), North Sea Jazz Festival (Holanda), Notodden (Noruega), Byron Bay (Austrália), New Orleans Jazz & Heritage Festival (EUA) e o Montreal Jazz (Canadá). Em 2003, Rogers foi indicado ao prêmio W.C. Handy como melhor guitarrista de blues. Seu virtuosismo e seu estilo "slide guitar" são reconhecidos internacionalmente. Californiano, começou a tocar com 12 anos e logo foi seduzido pelo blues. Participou da John Lee Hooker 80's Coast to Coast Band por quatro anos e mais tarde gravou com a banda os dois álbuns vencedores do Grammy "The Healer" e "Mr. Lucky".

Flávio Guimarães e Blues Groovers com part. Especial de Fernando Magalhães – Blues contemporâneo com uma pegada rock `n`roll é o que se espera desse show inédito juntando expoentes da música brasileira. 

Flávio Guimarães – é gaitista, cantor e pioneiro do blues no Brasil. Com mais de 30 anos de carreira, lançou 25 álbuns entre sua carreira solo e o Blues Etílicos.  Gravou e tocou com Alceu Valença, Djavan, Cássia Eller, Ed Motta, Erasmo Carlos, Frejat, Luiz Melodia, Paulo Moura, Renato Russo, Rita Lee, Titãs, Zeca Baleiro e Zélia Duncan, entre outros. Realizou shows de abertura para Ben Harper, B. B. King e Robert Cray, além de compartilhar o palco com algumas lendas vivas do blues, como Buddy Guy, Charlie Musselwhite e Taj Mahal.  Apresenta-se em importantes festivais em todo Brasil, Europa e Estados Unidos.

Blues Groovers – É a cozinha de Blues/Rock mais experiente e atuante do Brasil. Com Otavio Rocha na guitarra, Beto Werther na bateria e Cesar Lago no baixo, a banda possui uma identidade própria em seu trabalho, sempre carregada de energia, dominando diversas variantes do Blues e respeitando a essência melódica e suas raízes.

Fernando Magalhães – É o Guitarrista da banda Barão Vermelho desde 1985, já gravou dezenas de álbuns, participou de praticamente todas as tours, tocou em vários festivais, como Rock in Rio, abriu os shows dos Rolling Stones, na tour Voodoo Lounge em 1995, e fez shows em Portugal e USA. Lançou 2 álbuns solo, instrumentais, e com este trabalho, abriu shows no Brasil para Joe Satriani e REM.

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Sobre os Autores

Marcelo Moreira, jornalista, com mais de 25 anos de profissão, acredita que a salvação do Rock está no Metal Melódico e no Rock Progressivo. Maurício Gaia, jornalista e especialista em mídias digitais, crê que o rock morreu na década de 60 e hoje é um cadáver insepulto e fétido. Gosta de baião-de-dois.

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O Combate Rock é um espaço destinado a pancadarias diversas, com muita informação, opinião e prestação de serviços na área musical, sempre privilegiando um bom confronto, como o nome sugere. Comandado por Marcelo Moreira e Mauricio Gaia, os assuntos preferencialmente vão girar em torno do lema “vamos falar das bandas que nós gostamos e detonar as bandas que vocês gostam..” Sejam bem-vindos ao nosso ringue musical.
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