King Crimson não para e lança megacaixa ao vivo com 5 CDs
Marcelo Moreira
Assim como a vinda de The Who foi o grande golaço da edição 2017 do Rock in Rio, o nome maior e mais esperado deste ano, para quem rock é King Crimson, a maravilhosa banda inglesa de rock progressivo.
Curiosamente, a banda é assídua frequentadora de Buenos Aires (argentina), mas nunca tocou no Brasil em 50 anos de carreira. Seu líder, o guitarrista Robert Fripp, de 71 anos, pisou apenas uma vez aqui, no começo dos anos 2000, em turnê com G3, ao lado de Joe Satriani e John Petrucci (Dream Theater).
King Crimson tocará no Rock in Rio no dia 6 de outubro no Palco Sunset. Dois dias antes, será a atração principal no Espaço das Américas, em São Paulo.
A vinda ao Brasil faz parte das comemorações dos 50 anos de fundação da banda. Além disso, desde o ano passado o baú de raridades do grupo está aberto. Até agora já foram reeditadas várias caixas de material raro e ao vivo, além do lançamento, a cada duas semanas, de singles com outra variedade de sons, a série "KC 50". Lançados virtualmente, já está no volume 37.
Entretanto, um pacote especial chegou ao mercado no finzinho de setembro e registra boa parte dos shows realizados desde a terceira volta da banda, ocorrida em 2013.
"Audio Diary 2014-2018" traz, em cinco CDs, vários trechos de apresentações do período mencionado, com material raro e ate inédito ou nunca tocado ao vivo. E são poucas as coisas repetidas, já que o King Crimson lançou desde 2016 dois CDs duploes e um triplo com shows completos em Toronto (Canadá), Chicago (EUA), Cidade do México e Viena (Áustria).
A caixa é divina, pois o material é uma recriação quase perfeita do repertório mágico de 50 anos. Com três bateristas, esta é provavelmente a melhor e mais poderosa formação do King Crimson, em que pese a genialidade de músicos que passaram por lá nos anos 70, como Bill Bruford (bateria), Greg Lake (baixo e vocais), John Wetton (baixo e vocais) e Boz Burrell (baixo e vocais), entre outros.
Davaos cinco CDs, o quarto é o que chama mais a atenção. Gravado em vários locais em 2017, faixas raras e praticamente nunca executadas ao vivo, além de uma versão poderosa de "Heroes", de David Bowie. Fripp foi um colaborados assíduo do cantor inglês no final dos anos 70 e fez algumas das guitarras da gravação original da música.
Se juntarmos a reedição da caixa ao vivo "Epitaph", a caixa "Audio Diary" e os 37 singles "KC 50", para não falar dos relançamentos virtuais de todos os discos da carreira, o pacote vai esfolar os bolsos dos colecionadores e fãs. Nunca a tecnologia foi tão reverenciada por aficionados de rock como agora.
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