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Em nota, Michale Graves 'justifica' fuga do Brasil

Combate Rock

27/06/2019 20h59

Marcelo Moreira

Depois de muitos boatos e uma semana de silêncio, o cantor Michale Graves (ex-Misfits) se pronuncioui obre a sua fuga do Brasil em meio a uma turnê com várias datas, das quais ele cumpriu só seis.

Após o show de São Paulo, no dia 22 de junho, ele e sua equipe saíram do hotel e deveriam viajar para Limeira (SP), a 150 quilômetros da capitral paulista, mas todos resolveram desviar o caminho e foram direto para o Aeroporto de Guarulhos para embarcar para os Estados Unidos. Os promotores brasileiros só perceberam a fuga quando a banda já estava em terras americanas.

Em um longo comunicado publicado nas redes sociais, Graves relata uma série de supostos problemas administrativos e técnicos ocorridos nos shows brasileiros. Queixou-se da pouca experiência dos promotores, das viagens longas e de promoessas não cumpridas.

Por conta destes supostos problemas, o cantor relatou que tee prolemas de saúde por conta dos dissabores ocorrisdos durante a turnê. Reclamou ainda das acomodações em todos os lugares por onde passou, que classificou como "desagradáveis", na melhor das hipóteses.

A empresa que contratou a banda e o cantor, a Venus Concerts, rebateu trodos os pontos das queixas de Graves e cobra o ressarcimento de parte do pagamento por conta dos showes não realizados – Limeira (23/6), Brasília (25/6), Florianópolis (26/6), Caxias do Sul (27/6), Fortaleza (29/6) e Recife (30/6).

A ladainha que ele desfiou nas redes sociais não apagam o que realmente ocorreu, por mais que as queixas tenham fundamento: nunca antes neste país um artista de rock estrageiro fugiu no meio da turnê, sem aviso ou qualquer indício de que iria fazer. Falta de profissionalismo é pouco para descrever o comportamento inacreditável e reprovável de Michale Graves.

O site brasileiro Whiplash teve paciência e estômago para traduzir o longo texto publicado por Graves no Instagram e no Facebook. Clique aqui e leia na íntegra a nota traduzida.

 

Sobre os Autores

Marcelo Moreira, jornalista, com mais de 25 anos de profissão, acredita que a salvação do Rock está no Metal Melódico e no Rock Progressivo. Maurício Gaia, jornalista e especialista em mídias digitais, crê que o rock morreu na década de 60 e hoje é um cadáver insepulto e fétido. Gosta de baião-de-dois.

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O Combate Rock é um espaço destinado a pancadarias diversas, com muita informação, opinião e prestação de serviços na área musical, sempre privilegiando um bom confronto, como o nome sugere. Comandado por Marcelo Moreira e Mauricio Gaia, os assuntos preferencialmente vão girar em torno do lema “vamos falar das bandas que nós gostamos e detonar as bandas que vocês gostam..” Sejam bem-vindos ao nosso ringue musical.
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