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Notas roqueiras: Dead Fish, China...

Combate Rock

26/06/2019 12h00

– Após três anos, o Dead Fish retorna com o seu novo álbum de estúdio, "Ponto Cego". O primeiro single do disco, "Sangue nas Mãos" (Rodrigo Lima/Ric Mastria/Marco Melloni/Alvaro Dutra), está disponível nas plataformas digitais em um lançamento da Deck. Gravada no Estúdio Tambor (RJ), a faixa — assim como o resto do álbum — possui produção de Rafael Ramos. Os processos de mixagem e masterização foram realizados nos EUA por Bill Stevenson (Descendents, Black Flag, ALL) e Jason Livermore, respectivamente. Além disso, a música chega também com um lyric video. Com Rodrigo Lima (voz), Ric Mastria (guitarra) e Marco Melloni (bateria), o single aborda questões sociais e as mudanças recentes na política brasileira. Em "Sangue nas Mãos", o Dead Fish reforça sua vocação ao hardcore que consagrou a banda, com poderoso instrumental de ritmo acelerado alinhado aos inconfundíveis vocais de Rodrigo Lima. O lyric video, dirigido por Pedro Hansen, traz a letra da música acompanhada de diversas ilustrações que dialogam visualmente com o seu conteúdo. A arte — autoria de Flávio Grão — faz várias referências ao título do álbum e inclui também a ilustração que é a capa do disco. Ouça o single: https://DeadFish.lnk.to/SangueNasMaosPRAssista ao lyric video: https://www.youtube.com/watch?v=tf9kjBGo4Tw&feature=youtu.be

– O músico China lança seu quarto álbum solo, "Manual de Sobrevivência para Dias Mortos". Cinco anos depois de "Telemática" (2014) ele vem com essa "pedrada", que tanto nas letras como no som traduz o Brasil de hoje. A origem punk e o caráter inventivo, marcas desse artista desde quando lançou sua banda Sheik Tosado, no final dos anos 90, são a essência da sonoridade de "MSDM", assim como o tempero pernambucano que sempre permeou seu trabalho. A trinca que se formou para as gravações do disco é composta por China — que além de cantar, se aventura na programação dos beats, toca baixo, órgão e seleciona samples –, pelo produtor do álbum Yuri Queiroga — que toca violão, guitarra, baixo, micromoog, além das programações e samples — e pelo percussionista Lucas do Prazeres. Há convidados especiais como o trombonista Nilsinho Amarante na quase vinheta "Subdesenvolver" e em "O Selvagem", os guitarristas Neilton (Devotos) em Fascismo Tupinambá e Andreas Kisser (Sepultura) em Frevo e Fúria. O filho de China, Matheus Câmar,a assina a programação de bateria eletrônica em "Consumo" e em "Mareação", que também tem baixo de Felipe Faraco e bateria de Arquétipo Rafa.  Também há vozes femininas. Bell Puã com sua poesia dura em "Moinhos de Tempo", Natália Matos que banha de leveza o refrão de "Mareação", e Uyara Torrente (A banda mais bonita da cidade) que traz profundidade a um dos momentos mais lindos do disco, que é o dueto em "Pó de Estrela".

 

Sobre os Autores

Marcelo Moreira, jornalista, com mais de 25 anos de profissão, acredita que a salvação do Rock está no Metal Melódico e no Rock Progressivo. Maurício Gaia, jornalista e especialista em mídias digitais, crê que o rock morreu na década de 60 e hoje é um cadáver insepulto e fétido. Gosta de baião-de-dois.

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O Combate Rock é um espaço destinado a pancadarias diversas, com muita informação, opinião e prestação de serviços na área musical, sempre privilegiando um bom confronto, como o nome sugere. Comandado por Marcelo Moreira e Mauricio Gaia, os assuntos preferencialmente vão girar em torno do lema “vamos falar das bandas que nós gostamos e detonar as bandas que vocês gostam..” Sejam bem-vindos ao nosso ringue musical.
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