Rápido panorama do metal nacional - 18
– Wild Witch – "The Offering" é o trabalho mais recente desta banda de Curitiba. A qualidade da gravação é ótima, e o climão de anos 80 se espalha por conta de músicas calcadas na New Wave of British Heavy Metal, mas não espere muita originalidade. A ideia é divertir com base em um passado glorioso, e então tome as boas "Exiles in Hell", "To the Lions" e "Night Rulers".
– Quintessente – Metal sinfônico misturado com metal progressivo, "Songs from the Celestial Spheres" é uma boa surpresa perpetrada por este grupo carioca, que aposta no dueto de vozes masculina e feminina. É inegável a influência de grupos europeus como Epica, Tristania, Leave's Eyes e outros, mas o grupo já mostra personalidade em um instrumental primoroso. Escute "Essente", "Delirium" e "My Last Oath"
– Paura – Mais uma banda adepta do massacre sonoro – e mais uma a fazer com competência. "Slowly Dying of Survival" provavelmente é o melhor trabalho da banda até agora, com uma produção de boa qualidade e boas composições. O hardcore aqui predomina, com a remissão direta a Agnostic Front e Madball, mas os amantes do thrash também vão reconhecer fortes influências do Exodus e do Testament. Os timbres de guitarra estão muito pesados e a porrada come solta. O maior destaque é a polícia e engajada "Open All Borders".
– Tchandala – A veterana banda sergipana de heavy metal mostra todo o seu repertório no recém-lançado "Resilience", o terceiro álbum da carreira. É heavy tradicional com pitadas de hard, prog e guitarras mais pesadas. O instrumental está bastante caprichado e o trabalho de guitarras é bem superior ao que já tinha sido feito pela banda. Destaques para as participações especiais de Tim "Ripper" Owens (ex-Judas Priest e Iced Earth) e Iuri Sanson (ex-Hibria). As músicas mais interessantes são "Labyrinth" e "Tears of River".
– Bad Bebop – O grande mérito desta banda e seu álbum "Prime Time Murder" é conseguir se distinguir na multidão. Som autoral e bem feito, aposta eme elementos diferentes em seu som pesado. As guitarras dão o tom, mas há um groove diferente, que às vezes remete ao new metal dos anos 90, às vezes nos leva a um som mais moderno tipo Lamb of God – ou às vezes até esbarra no industrial. Não é uma música de fácil assimilação na primeira audição, mas é um grupo corajoso.
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