Banda holandesa Komatsu anuncia nova data de show em São Paulo
O 11º show da nova turnê brasileira do Komatsu acaba de ser confirmado: será dia 18 de setembro no Jai Club, em São Paulo. Será a estreia da banda holandesa de stoner/sludge na capital paulista, após a cidade ficar de fora do vitorioso primeiro giro do quarteto pelo país em 2017.
Por se tratar de uma terça-feira, o evento começa mais cedo – portas abrem às 18 horas – e o ingresso custa apenas R$ 30.
A apresentação do Komatsu no Jai Club (rua do Vergueiro, 2676, próximo ao metro Ana Rosa) terá a abertura da Dinohorse, banda de stoner rock paulistana com influências de Kyuss, Black Sabbath, Deftones e Queens Of The Stone Age, que divulga o disco The Whales Dip (ouça aqui: https://dinohorse.bandcamp.com).
SERVIÇO
Komatsu em São Paulo dia 18/9 no Jai Club
Evento: https://www.facebook.com/events/2161282997452515
Data: 18 de setembro de 2018
Horário: a partir das 18 horas
Local: Jai Club
Endereço: Rua do Vergueiro, 2676 – Vila Mariana/SP
Ingresso: R$ 30 (na portaria)
Leia a seguir a entrevista concedida pelo baixista Mathijs Bodt aos produtores da turnê brasileira – Mamute Produções:
O Komatsu está de volta ao Brasil, assim como no ano passado, para uma extensa turnê. O Brasil é um bom país para se medir a força do novo álbum, A New Horizon?
Mathijs Bodt – Sim, eu acho. Senti que os brasileiros amam música e, inclusive, na nossa primeira turnê no país, nos envolvemos em interessantes debates sobre fazer e participar do universo musical. Pela receptividade daquela vez, em maio de 2017, acredito que este novo álbum funcionará muito bem ao vivo, então dá, sim, pra dizer que o Brasil é o país perfeito para se iniciar a turnê mundial. Vocês terão o privilégio de participar dos primeiros shows de divulgação do A New Horizon!
Qual é a sensação de iniciar a turnê de divulgação de A New Horizon longe da Holanda?
Mathijs Bodt – É interessante! Sinto-me um cara de sorte – e estou feliz – de novamente poder tocar no Brasil. Nossa primeira experiência no país foi maravilhosa e retornar com um novo álbum é pra lá de maneiro. Uma banda sempre trabalha com objetivos e te garanto, as metas a partir do lançamento de A New Horizon são pra tirar o nosso couro! (risos). E é até um pouco esquisito falar isso sabendo que logo estarei bebendo uma caipirinha!
Sobre A New Horizon, a sonoridade é renovada, ao mesmo tempo que se tem boas doses de stoner e sludge.
Mathijs Bodt – A composição deste álbum fluiu de acordo com o que entendíamos como agradável para nossos ouvidos. Mo compôs uma porrada de música e as apresentava nos ensaios. Eu também contribuí com diversas ideias e, no fim das contas, tudo se transformou numa sonoridade que é a cara do Komatsu. A New Horizon tem uma pegada única, assim como Recipe for Murder One.
Novamente vocês trabalharam com Pieter Kloos, este renomado produtor holandês. O quanto da presença dele é importante para a carreira do Komatsu?
Mathijs Bodt – Primeiro, Pieter é um expert em captar em estúdio aquela vibe de uma apresentação ao vivo. Trabalhar com ele é muito foda! Pieter sabe do que somos capazes e trabalha dentro dos nossos limites, dentro das nossas habilidades. Foi ele quem nos ensinou a sermos pontuais com nossa sonoridade e experimentar elementos para realçar determinadas partes de uma música. No entanto, acredito que o Komatsu será sempre Komatsu com ou sem a ajuda de qualquer produtor, mas Pieter tem um lugar especial em nossos corações e é um amigo de verdade.
A formação da banda mudou. Como os novos integrantes têm se adaptado e contribuído no Komatsu?
Mathijs Bodt – A formação da banda já mudou algumas vezes desde o início da carreira. Agora, eu te digo que esta é a melhor formação de todos os tempos. Nosso novo bateria, Jos, é um monstro das baquetas e um cara fenomenal. Conheci Jos quando ele tocava com o Pendejo, banda com a qual o Komatsu excursionou anos atrás. O clima entre nós está bem legal, todos estão se divertindo e conseguimos conversar sobre tudo. Claro que o Jos tem seu próprio estilo e o encorajamos a se manter fiel ao que acredita, mas acredito que pouco mudou na sonoridade do Komatsu.
A primeira turnê brasileira do Komatsu foi intensa e, pelo que parece, se divertiram, certo? Do que se lembram até hoje e quais são as prioridades para esse novo giro?
Mathijs Bodt – A primeira coisa que nos lembramos é a reação da galera durante os shows. Caramba, a galera realmente curtia o momento e estou ansioso por isso mais algumas vezes! Ganhei um colar de um cara depois do show em Guarapuava, eu ainda o tenho, está guardado na sala de casa. Putz, são muitas memórias; perdi um tênis, o churrasco na casa da mãe do Celso (da banda Bad Bebop) e os amigos que fizemos. Basicamente, espero reencontrar com todo mundo e mostrar para a galera nosso novo álbum. No momento, o Brasil é nosso novo horizonte!
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