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L7 lança música ‘I Came Back to Bitch’, que remete aos anos 90

Combate Rock

21/02/2018 17h00

Flavio Leonel – do site Roque Reverso

O grupo L7 lançou nesta sexta-feira, 9 de fevereiro, a música "I Came Back to Bitch". É mais uma amostra da nova fase da banda norte-americana, que gravou coisa nova em 2017 após longo hiato e que parece ter ainda muita lenha para queimar.

Quem escuta "I Came Back to Bitch" e vê o clipe bastante simples pode observar que o L7 está vivíssimo, já que a faixa remete aos bons tempos do grupo, como os do período que estourou nas rádios e na MTV com o álbum "Bricks Are Heavy", de 1992.

Em setembro de 2017, o L7 rompeu o longo período de parada com o lançamento da música "Dispatch From Mar-a-Lago". Na ocasião, foi a primeira faixa inédita da banda desde 1999, quando o grupo lançou o álbum "Slap Happy".

Fundado em 1985 em Los Angeles, o L7 já despertou a curiosidade logo de cara por ser formado por quatro mulheres de atitude e capazes de fazer um som bem pesado e convincente.

Apesar de ter sido criado nos Anos 80, o grupo estourou comercialmente com o já citado disco "Bricks Are Heavy", de 1992.

Numa época em que o bom rock de Seattle rompia barreiras com os diversos grupos do grunge, o L7, mesmo não sendo da mesma cidade, aproveitou que o estilo estava estourando e simplesmente colocou as guitarras distorcidas para trabalhar para chegar ao sucesso. No total da carreira, foram seis álbuns lançados e vários hits.

A banda decidiu dar um tempo nas atividades em 2000 e só retornou em 2014 com um anúncio no qual convocou os fãs para a retomada. Em 2017, veio "Dispatch From Mar-a-Lago", mas ela não tinha a pegada de "I Came Back to Bitch", que é daquelas que fazem o fã pensar que o grupo continua com o bom rock de sempre.

Sim, muitos vão perceber pitadas do hit "Pretend We're Dead" na faixa nova, mas relembrar trechos de músicas antigas não desmerece o trabalho de uma banda. Se desmerecesse, muito de Ramones, AC/DC ou Slayer poderia ser criticado, o que não vem ao caso, já que foram bandas que mantiveram a carreira íntegra com um tipo de som com poucas mudanças.

Sobre os Autores

Marcelo Moreira, jornalista, com mais de 25 anos de profissão, acredita que a salvação do Rock está no Metal Melódico e no Rock Progressivo. Maurício Gaia, jornalista e especialista em mídias digitais, crê que o rock morreu na década de 60 e hoje é um cadáver insepulto e fétido. Gosta de baião-de-dois.

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