O dia chegou: o Hangar 110 acabou
O futuro sempre chega. E finalmente chegou para o Hangar 110, a mítica casa roqueira no limite entre o Bom Retiro e a Ponte Pequena, na área central de São Paulo.
Quando o dono, Marcos "Alemão" Baldin, anunciou no ano passado que o Hangar iria acabar, e que a data final seria 23 de dezembro de 2017, pouca gente acreditou. Na verdade, ninguém queria acreditar.
Casa do punk rock, do hardcore, da música extrema e alternativa na capital, o local chega ao fim após 19 anos de muita história e bastante barulho, no bom sentido.
Acanhado, abafado, aconchegante, sufocante, efervescente e energizante. Assistir a um show no Hangar 110 era padecer em todos os paraísos e fazer parte de uma irmandade. Parte expressiva dos roqueiros brasileiros se sentem sem teto neste momento.
O UOL fez uma reportagem das mais interessante a respeito do epitáfio de um lugar icônico. O repórter Maurício Dehò conversou com os proprietários e captou a essência do que significou o Hangar 110 para pelo menos duas gerações de amantes do rock e da música extrema em São Paulo.
Por que fechar?
Alemão: Não tenho dívida, sempre conseguimos sanear a empresa e trabalhar direitinho. Se eu quisesse continuar, poderia. Mas o som está mudando. A gente abriu para fazer um som alternativo, de rock. Não só punk, não só hardcore, mas rock. Partir para outra coisa, para uma MPB, seria uma agressão contra nós mesmos. Seria mais ou menos se prostituir. A gente não vai ficar rico com isso, então, não vamos depois de 20 anos mudar a proposta e fazer algo que não gostamos.
Clique aqui e leia o texto na íntegra sobre o fim do Hangar 110.
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