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Saiba quem são as atrações do Santos Jazz Festival - parte 2

Combate Rock

23/07/2017 19h01

Do blog Mannish Blog

Traditional Jazz Band (FOTO: DIVULGAÇÃO)

Carla Mariani – Na voz da cantora santista, o Show Blues & Jazz Divas leva ao público uma homenagem às grandes cantoras do Blues e Jazz, fazendo uma passeio na história destes estilos. A apresentação conta com nomes como Janis Joplin, Nina Simone, Etta James, Ella Fitzgerald, entre outras, até chegar em nomes atuais como Joss Stone e Norah Jones, além de composições autorais. Está lançando Time, seu primeiro EP.

Thiago Espírito Santo & Silvia Goes convidam Alba Santos – É da intimidade entre mãe e filho que nascem o CD e o show "Intuitivo". Duas gerações de músicos que dedicam suas vidas ao ofício. Dessa cumplicidade e parceria, surge lindamente um trabalho coeso, que passeia pelos ritmos brasileiros com a naturalidade de uma conversa fluída na sala de casa. Com habilidade e naturalidade, os músicos compõe um cenário sonoro repleto de nuances e particularidades, que leva os ouvintes à criação de imagens, locais e situações fora da sua rotina. E nesse passeio musicado estão presentes samba, o choro, o bolero, o samba-canção e o jazz. Nesse show especial, convidam a cantora Alba Santos, espanhola, com uma bagagem e formação jazzística, que vem pesquisando as sonoridades brasileiras e sul americanas desde que desembarcou no Brasil em 2010. Fruto desse interesse desenvolve seu trabalho autoral, reflexo de todas as experiências vivenciadas e que resultam numa linguagem e sonoridade próprias, com matizes do flamenco espanhol, melodias jazzisticas, e com o tempero da música latino americana.

Igor Willcox 4tet – Baterista e compositor, Igor Willcox apresentará as músicas do seu primeiro álbum solo, entitulado #1. Com elementos do jazz, funky e fusion, o disco mostra o lado compositor do artista, explorando toda sua musicalidade, espontaneidade como baterista e interação com os músicos. O cd conta com as participações de Bocato, Carlos Tomati, Vini Morales, Clayton Sousa, Glecio Nascimento, Rubem Farias, Bruno Alves, Erik Escobar, Jj Frannco, Fernando Rosa e Marcus Cesar. O quarteto já esteve presente em alguns dos principais clubes e festivais de Jazz de São Paulo como, Jazz nos Fundos, Jazz no Hostel, Omalley's, Madeleine, Jazz It Up, Bar de Cima, Qualcasa, The Orleans, Play Jazz Festival, entre outros.
Igor Willcox Quartet é formado por: Clayton Sousa (saxofone), Vini Morales (piano elétrico e synths), Glécio Nascimento (baixo), Igor Willcox (bateria).

Blubell & Banda – Em Blubell canta Madonna o público do Santos Jazz Festival será embalado pela performance cheia de bom humor e teatralidade da artista. Trata-se de uma fusão harmoniosa dos ritmos dançantes do jazz e pop, a cantora e compositora Bluebell repagina sucessos da rainha do pop, Madonna, além de temas de outros albuns que já fazem parte de seu set list. Bluebell vem com seu grupo, Hugo Hori/Marcelo Pereira (sax), Daniel Grajew (piano), Igor Pimenta (baixo) e Carlinhos Mazzoni (bateria).

Ellen Oléria – Cantora e compositora com 15 anos de carreira. Aumula prêmios em festivais e tem cinco discos lançados. Em sua mais recente turnês alcançou cidades de norte a sul do Brasil e também o público de Espanha, França, Angola, Estados Unidos, Inglaterra, Rússia, Japão e Taiwan. Seu recente projeto musical é o Afrofuturista, trabalho em que a artista combina com maestria ritmos brasileiros como o samba, o forró, o carimbó, o afoxé, o maracatu com os timbres e arranjos contemporâneos que apontam para um encontro urbano de identidades e discurso do protagonismo das comunidades negras no Brasil. A versatilidade de Ellen estende-se também ao seu ativismo político que podemos acompanhar no Estação Plural, talk show criado pela TV Brasil para tratar de pautas de comportamento e temas do universo LGBT. No inovador programa da TV Pública, Ellen Oléria estreia como apresentadora.

Dolores in Blues – é uma homenagem do músico, pianista, cantor e compositor João Leopoldo à obra de Dolores Duran. Uma releitura sensível, mostrando como a música de Dolores dialoga com o blues e este com o samba-canção, lembrando o tom dos velhos bares esfumaçados e cheios de histórias de encontros e desencontros. A música de Dolores Duran é atemporal. Seu idioma é o amor. Uma das mais respeitadas e importantes cantoras de sua geração, ela falou de sentimentos como ninguém, em todas as línguas. Dolores representa um momento de boemia intensa e criativa no Brasil, em um estilo que nunca será esquecido ou ficará ultrapassado ― suas músicas falam do amor de uma maneira delicada, mesmo que às vezes exagerada ou "dolorida demais". Dolores foi a primeira compositora popular de projeção nacional e um dos maiores expoentes do gênero naquela década de 1950. Escrevia na mesa dos bares, bebendo e fumando, ouvindo canções de bolero, salsa, choro e samba. Não faltarão canções como: "A Noite do Meu Bem", "Castigo", "Fim de Caso" e as parcerias com Billy Blanco, Vinícius de Moraes e Antônio Carlos Jobim.

Jes Condado – Cantora e baixista de blues e soul da Argentina, residindo atualmente no Brasil, apresenta o seu segundo disco, Natural, produzido pelo guitarrista Netto Rockfeller, conhecido da cena blues brasileira.
Natural é o primeiro disco inteiramente autoral da cantora, com músicas em espanhol, português e inglês. Influenciada pelo soul e o blues de Ruth Brown, Etta James, Aretha Franklin, Sharon Jones e Nina Simone, o disco procura um som moderno com reminiscências dos anos 60s e 70s. Jes Condado nasceu em Mendoza, Argentina, mas morou a maior parte da sua vida em Buenos Aires. Toca guitarra, baixo e continua estudando canto. Mudou-se ao Brasil em março de 2015 para continuar sua carreira musical.

Roberto Sion & Anaí Rosa – O santista Roberto Sion dispensa comentários. Saxofonista, flautista, clarinetista, arranjador, compositor, maestro e professor, tornou-se um dos grandes nomes da música instrumental brasileira. Estudou na faculdade de música de Berklee com Ryo Noda e Lee Konitz, e participou de inúmeros álbuns nacionais. Ao lado de Nelson Ayres, Zé Eduardo Naza´rio, Zeca Assumpção e Luiz Roberto Oliveira, participou como compositor e instrumentista do filme Mandala.
O repertório do Santos Jazz traz temas instrumentais e Luz do Sol (Caetano Veloso), Bisa do Mar (João Donato e Abel Silva), Ladeira da Preguiça (Gilberto Gil), Folhas Secas (Nelson Cavaquinho e Guilherme Brito), Vale o Escrito (Filó Machado) e muitos outros na voz de Anaí Rosa.

Traditional Jazz Band – Ano 1964. Tempo do grande "boom" cultural e político que sacudiu e revolucionou o mundo todo. Época dos Beatles, Rolling Stones, cabelos compridos, pílula anticoncepcional, Bossa Nova e protestos nas ruas. Nas faculdades proliferavam grupos amadores de teatro, música e movimentos de cultura popular. Foi nessa época que um grupo de jovens universitários paulistanos se uniu com a proposta de não copiar o jazz primitivo, mas sim recriá-lo num espírito evolutivo. Nascia a Traditional Jazz Band (TJB) que há mais de quatro décadas mantém viva as raízes do gênero no Brasil. A banda é formada por Alcides Lima, o Cidão (bateria e washboard), Edo Callia (piano), Eduardo "Dudu" Bugni (banjo e violão), William Anderson (Trombone), Carlos Chaim (contrabaixo), Austin Roberts (trumpet) e Marcos Mônaco (clarinete, sax-alto, sax-tenor, sax-soprano e flauta), e já realizou centenas de shows no Brasil e no exterior, incluindo participações de destaque em vários Festivais de Jazz nas cidades de New Orleans, Califórnia, Washington, Boston e em países como a Argentina, Uruguai, Chile e Paraguai. Com cinquenta e três anos de carreira, a Traditional Jazz Band já lançou 21 CD's e se prepara novidades no decorrer do ano. O humor é uma outra característica que não podemos deixar de citar. O clima é descontraído e informal, misturando música e informação. Resultado: o público se diverte e aprende a conhecer um pouco mais sobre essa música que nasceu tão longe do Brasil, mas que cada vez ganha mais adeptos.

Sobre os Autores

Marcelo Moreira, jornalista, com mais de 25 anos de profissão, acredita que a salvação do Rock está no Metal Melódico e no Rock Progressivo. Maurício Gaia, jornalista e especialista em mídias digitais, crê que o rock morreu na década de 60 e hoje é um cadáver insepulto e fétido. Gosta de baião-de-dois.

Sobre o Blog

O Combate Rock é um espaço destinado a pancadarias diversas, com muita informação, opinião e prestação de serviços na área musical, sempre privilegiando um bom confronto, como o nome sugere. Comandado por Marcelo Moreira e Mauricio Gaia, os assuntos preferencialmente vão girar em torno do lema “vamos falar das bandas que nós gostamos e detonar as bandas que vocês gostam..” Sejam bem-vindos ao nosso ringue musical.
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