O novos (e nem tão novos) magos da guitarra - parte 6
Marcelo Moreira
– Mitch Laddie – Um dos nomes mais importantes da nova geração de guitarristas ingleses, Mitch Laddie repete a trajetória dos fenômenos norte-americanos Jonny Lang, Kenny Wayne Shepherd e Derek Trucks. Aos 26 anos, surgiu como um furacão na década passada, sendo aplaudido por gigantes, entre eles Gary Moore e Peter Green. Gosta de som pesado, mas é a sua intensidade ao tocar que define o seu estilo, um misto de Rory Gallagher e Robin Trower, embora afirme que tenha sido influenciado também por Eric Johnson e Robben Ford. Seu mais recente trabalho, "Let You Go", traz pitadas de soul e funk.
Obras de referência: "Burning Bridges", "Let You Go"
– Glenn Kaiser – O guitarrista de Deus é um instrumentista incansável. Assim chamado pelos amigos, aos 64 anos se mostra incansável, conciliando a vida na estrada com a de pastor evangélico no interior dos Estados Unidos. Seu blues gospel ganhou projeção fora da área religiosa nos anos 80, quando a mescla de blues pesado e tradicional começou a tocar em várias rádios do sul dos Estados Unidos. Ainda que as letras tenham forte conteúdo de pregação e, até certo ponto, um pouco preconceituoso, o som é muito bom, especialmente nos álbuns acústicos. Estilisticamente não apresenta nada de novo, o que vale mesmo é a pegada pesada – ao vivo, principalmente.
Obras de referência: "Rainbow's End", "Silent Screams", "Innocent Blood"
– Stuart Smith – Pupilo de Ritchie Blackmore (ex-Deep Purple), o inglês Stuart Smith é um roqueiro com alma blueseira. Adepto do hard rock nos anos 70, tocou com várias bandas até aceitar o convite de Blackmore para se mudar para a Costa Leste norte-americana. Progressivamente, foi abandonando o rock para mergulhar no blues, ainda que tenha integrado a banda de apoio de um ícone do rock progressivo, Keith Emerson (Emerson, Lake & Palmer). Bem relacionado e respeitado tanto na Europa e nos Estados Unidos, criou o projeto Heaven and Earth em 1998, que teve a participação de Glenn Hughes (ex-Deep Purple) e Richie Sambora (ex-Bon Jovi), Joe Lynn Turner (ex-Raimbow e Deep Purple), entre outros. Aos 60 anos, continua na ativa com o seu projeto, após uma passagem pelo Sweet, banda dos anos 70 que foi reformada anos atrás..
Obras de referência: "Heaven and Earth", "Dig"
– Virgil McMahon – Guitarrista inglês virtuoso, é líder do trio pesado Virgil and The Acelerators. Ganhou vários prêmios de blues no Reino Unido e e é frequentemente elogiado por gente como Joe Bonamassa, Philip Sayce e Carvin Jones. Sente-se muito mais confortável no hard rock, unindo influências que vão de Jimi Hendrix a Ritchie Blackmore, de Robben Ford a Stevie Ray Vaughan.
Obras de referência: "Army of Three", "The Radium"
– Dirty Dave Osti – Mais um representante da Califórnia que não economiza no peso, caindo mais no rock do que no blues. No entanto, a pegada é característica, mesclando timbres do hard setentista e do blues rock dos anos 80.
Obras de referência: "Voodoo Guitar", "Burning Down the Dirtshack"
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